Consumo de cimento no ano passado deverá ter sido o melhor desde 2012
O consumo de cimento no mercado nacional em 2018 deverá ser o melhor desde 2012, tendo registado 2,6 milhões de toneladas até novembro, um crescimento em termos homólogos de 3,7%, segundo a AICCOPN.
© iStock
Economia AICCOPN
Em 2017 a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) contabilizou um consumo de 2,7 milhões de toneladas - o melhor ano dos últimos cinco - e para 2018, segundo explicou fonte da associação à Lusa, a expectativa é que este valor tenha sido ultrapassado. Assim, embora ainda falte apurar o mês de dezembro, 2018 perspetiva-se como o melhor ano desde os máximos atingidos em 2012, admite a mesma fonte.
A associação recordou ainda que o valor médio da avaliação bancária na habitação em novembro foi de 1.215 euros por metro quadrado, um aumento homólogo de 6,2%.
"Nos apartamentos, o aumento foi de 7,0% para 1.277 euros e nas moradias de 4,8% para 1.115 euros, em termos homólogos", referiu a entidade, numa nota enviada às redações.
Já o número de fogos licenciados em construção nova aumentou 40,1% até novembro do ano passado, para 18.287 habitações, segundo a associação.
Paralelamente, "as licenças de construção nova e reabilitação habitacional emitidas pelas Câmaras Municipais, desde o início do ano até ao final do mês de novembro, totalizaram 13.754, o que traduz um aumento de 24,3% em termos homólogos", referiu a mesma nota da associação.
No que diz respeito ao crédito à habitação, em novembro, registou "um aumento de 20,1% em termos acumulados da concessão de novo crédito e a um aumento de 0,3% do montante em 'stock'", de acordo com a AICCOPN.
A associação fez ainda um balanço do 'stock' de crédito concedido às empresas da fileira da construção e imobiliário, concluindo que continua em "contração (-5,6%), face ao observado em 2017".
A associação destacou ainda a 'performance' da Região Autónoma dos Açores com um aumento de 20,8% nos fogos licenciados em construções novas até novembro. "Destes, 59,9% são de tipologia T3 ou superior, 24,0% de tipologia T2 e 16,1% de tipologias inferiores".
No que diz respeito à avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, "em novembro, um aumento em termos homólogos, de 3,6% para 1.044 euros por m2".
A AICCOPN citou dados do INE, Banco de Portugal e outras entidades públicas neste boletim estatístico.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com