Citado pela agência EFE, o Ministério dos Transportes, liderado por Chris Grayling, justificou a sua decisão de cancelar o contrato com a Seaborne Freight, outorgado sem concurso e avaliado em 13,8 milhões de libras (quase 16 milhões de euros), porque a empresa irlandesa Arklow Shipping, que prestaria apoio ao nível dos efetivos, decidiu abandonar a operação.
"Após a decisão [...] ficou claro que a Seaborne não cumprirá os requisitos contratuais acordados com o Governo. Decidimos rescindir o acordo", disse uma porta-voz do ministério.
A mesma fonte acrescentou que o Governo de Theresa May "está em conversações avançadas para assegurar a capacidade adicional de carga, incluindo através do Porto de Ramsgate, caso haja um Brexit sem acordo".
O Governo adjudicou em dezembro, sem concurso, "devido à urgência da situação", contratos no valor de 108 milhões de libras (123 milhões de euros) a três empresas para aumentar a capacidade de transporte de passageiros e de carga no Canal da Mancha, em caso de uma saída não negociada.
A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) está agendada para março de 2019, três anos após o referendo que teve 52% dos britânicos a votarem a favor do Brexit.
Comentários
Regras de conduta dos comentários