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CGTP critica persistência da precariedade e baixos salários

A CGTP considerou hoje "injusta e intolerável" a persistência da precariedade e dos baixos salários, numa altura em que o desemprego continua a baixar.

CGTP critica persistência da precariedade e baixos salários
Notícias ao Minuto

19:20 - 06/02/19 por Lusa

Economia Desemprego

"Em 2018 verificou-se um aumento do emprego em 2,3% e a redução do desemprego e da taxa de desemprego, situando-se esta em 7% no conjunto do ano. O aumento do emprego não pode ser desligado da situação económica, bem como do aumento dos rendimentos - ainda que limitado e aquém do possível e necessário - de trabalhadores e pensionistas", afirmou a central sindical num comunicado.

De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego manteve-se nos 6,7% no quarto trimestre de 2018 e diminuiu para 7,0% no conjunto do ano, face aos 8,9% de 2017.

A taxa de 6,7% no quarto trimestre é inferior em 1,4 pontos percentuais à do trimestre homólogo de 2017, correspondendo à taxa mais baixa da série iniciada no primeiro trimestre de 2011.

Para a CGTP, "a evolução favorável do emprego e desemprego não é suficiente para iludir que, além dos desempregados contabilizados nas estatísticas oficiais, continuam a existir milhares de trabalhadores subempregados e desencorajados, resultando numa taxa de subutilização do trabalho de cerca de 14%".

"Persistem a precariedade, os baixos salários, a baixa natalidade e a emigração (que, embora tenha descido, é ainda muito significativa)", salientou a intersindical.

Segundo o INE, em 2018 havia mais de 890 mil trabalhadores por conta de outrem com contratos não permanentes, correspondendo a 22% do total, mas, segundo a central sindical, "serão mais de um milhão e duzentos mil, ou seja, cerca de 31% dos assalariados.

"Esta situação é injusta e intolerável, dado que a maioria dos postos de trabalho assim ocupados são permanentes, devendo corresponder a vínculos efetivos, e corresponde a uma política deliberada de manutenção de um modelo de baixos salários e trabalho precário que alimenta a exploração e os lucros das empresas. Só assim se explica que nos últimos cinco anos 63% dos postos de trabalho criados e que se mantêm em vigor têm vínculos precários ou a tempo parcial, isto de acordo com dados do Fundos de Compensação do Trabalho", considerou a intersindical.

A CGTP acrescentou que os trabalhadores com vínculos precários recebem, em média, salários 20% a 40% inferiores aos dos trabalhadores com contratos sem termo.

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