Galp: Trabalhadores alertam para situação das refinarias do Porto e Sines
A Comissão Central de Trabalhadores (CCT) da Petrogal (Galp) alertou hoje para a situação das refinarias de Sines, devido a uma greve, e do Porto, onde ocorreu um incidente.
© Global Imagens
Economia CCT
Em comunicado, a organização "manifesta a sua preocupação pelo estado em que se encontra o aparelho refinador nacional, a refinaria do Porto com paragem total devido a um incidente e a Refinaria de Sines em greve há mais de trinta dias consecutivos".
Contactada pela Lusa, a Galp não quis comentar "assuntos internos", mas fonte da empresa garantiu que as duas refinarias, apesar dos constrangimentos colocados pela greve e pelo incidente, estão a funcionar dentro dos requisitos mínimos técnicos garantidos.
A CCT é particularmente crítica do grupo Amorim, que controla 33,34% da Galp.
"As refinarias, além do que já foi referido, têm outras especificidades derivadas da natureza do trabalho que lá se desenvolve e também das culturas próprias de cada instalação, olimpicamente ignoradas pela administração Amorim", acusa a Comissão.
"As paragens setoriais realizadas em ambas as refinarias, em simultâneo, levaram ao esvaziamento de mão-de-obra qualificada das empresas do setor que não estão preparadas com meios humanos e técnicos para dar uma resposta adequada às necessidades e exigências que se colocaram", salientou a CCT.
A organização revelou ainda que pediu uma reunião à empresária Paula Amorim, mas ainda não conseguiu encontrar-se com a responsável.
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