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Completar União Económica e Monetária "não é uma utopia"

O presidente do Banco Central Europeu (BCE) defendeu hoje, no Parlamento Europeu, que completar a União Económica e Monetária "não é uma utopia", sublinhando que agora há um compromisso renovado dos líderes da zona euro que é necessário "capitalizar".

Completar União Económica e Monetária "não é uma utopia"
Notícias ao Minuto

15:59 - 28/01/19 por Lusa

Economia Mario Draghi

No último "diálogo monetário" do seu mandato com os deputados da comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, em Bruxelas, Mario Draghi admitiu que são necessárias mais reformas para promover uma convergência económica sustentável, mas manifestou-se convicto de que "conseguir tais reformas não é idealista nem utópico", lembrando as conclusões da cimeira do euro do mês passado.

"Na cimeira do euro de dezembro, os líderes renovaram o seu compromisso político para reforçar a União Económica e Monetária (UEM). Se queremos tirar pleno proveito dos benefícios do euro, precisamos de capitalizar este compromisso e traduzi-lo em ações políticas concretas", disse o presidente do BCE.

Na cimeira do euro de dezembro passado, os chefes de Estado e de Governo deram ao presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, um mandato para que trabalhe numa proposta de capacidade orçamental própria para a convergência na zona euro, no quadro do aprofundamento da UEM.

Discursando hoje perante a comissão parlamentar de Assuntos Económicos, Draghi sublinhou que, antes de mais, são necessárias "reformas nacionais" para promover a convergência, já que, "uma vez que o processo de convergência é principalmente impulsionado por fatores estruturais, esta é uma responsabilidade chave dos Estados-membros".

Por outro lado, admitiu, "a Europa pode fazer a diferença, ao apoiar e facilitar tais esforços de reformas", começando por construir "sinergias entre a União Económica e Monetária e o Mercado Único".

"O Mercado Único é, de facto, uma das ferramentas mais poderosas que temos para desbloquear os mecanismos que farão subir a produtividade. Em particular, uma verdadeira União de Mercados de Capitais iria não só facilitar e diversificar o acesso a fundos para as famílias e empresas, aumentando assim o investimento e inovação, como permitira também melhorar a diversificação de risco", apontou.

Em segundo lugar, sustentou, "é essencial completar os projetos iniciados durante a crise, designadamente a União Bancária. Juntamente com uma União de Mercados de Capitais, uma União Bancária completa proporcionaria uma partilha de risco privado significativa, que falta atualmente à zona euro, comparativamente aos Estados Unidos".

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