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Afinal, o que são obrigações e como se negoceiam?

As obrigações são uma forma de financiamento, tanto para as empresas como para os governos. Mas como se negoceiam?

Afinal, o que são obrigações e como se negoceiam?
Notícias ao Minuto

07:00 - 27/01/19 por Notícias ao Minuto

Economia CMVM

As obrigações são, nada mais, nada menos, do que um instrumento financeiro que serve como forma de financiamento para uma empresa ou para os governos. Na prática, é um empréstimo de dinheiro, por um tempo determinado e ao qual está subordinado uma taxa de juro. 

"As obrigações são instrumentos financeiros que representam um empréstimo contraído junto dos investidores pela entidade que as emite, que tanto podem ser empresas, como estados ou outras entidades públicas ou privadas", pode ler-se num documento explicativo disponibilizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

Na altura em que determinada obrigação é emitida são fixados os seguintes fatores: 

  • Valor nominal: Que é montante que será reembolsado no final do período; 
  • Prazo do empréstimo: Corresponde à maturidade das obrigações;
  • Juros: Existência e periodicidade; 
  • Taxa de juro aplicável: Pode ser fixa ou variável. 

Como negoceiam?

Algumas obrigações podem ser negociadas no mercado de capitais, o que significa que o "investidor fica sujeito às oscilações do preço das obrigações em bolsa", tal como explica a CMVM. 

Porém, podem também ser compradas já depois de estarem a ser negociadas em bolsa, o que significa que são compradas no mercado secundário, "caso em que também podem ser subscritas ao balcão dos bancos". 

Quem pode comercializar obrigações?

Os investidores em geral podem negociar obrigações, de acordo com o regulador de mercado. Existem até documentos que são colocados à disposição dos investidores para consulta, tais como a ficha técnica ou as condições finais da emissão. 

Para além disto, existe ainda o prospeto de base da oferta, que contém informação mais detalhada sobre a emissão. "O investidor tem direito a pedir um exemplar em papel destes documentos", esclarece a CMVM. 

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