Meteorologia

  • 24 ABRIL 2024
Tempo
14º
MIN 13º MÁX 24º

CGTP pede "coerência" ao PSD sobre o salário mínimo

A CGTP-IN pediu hoje "coerência" ao PSD "entre o que diz e o que faz" acerca do salário mínimo nacional, e instou o partido a propor 635 euros como "referência mínima" salarial para o setor privado.

CGTP pede "coerência" ao PSD sobre o salário mínimo
Notícias ao Minuto

17:39 - 24/01/19 por Lusa

Economia Arménio Carlos

A reivindicação tem origem numa afirmação do presidente do PSD, Rui Rio, que, segundo a CGTP, terá dito que se "o salário mínimo, como o nome indica e bem, é um salário mínimo nacional, se é um salário mínimo nacional não podemos valorizar mais o trabalho no setor privado do que no público ou no público [mais] que no privado".

Para a central sindical, "uma afirmação desta natureza, com a responsabilidade política que lhe está subjacente, justifica e exige do PSD a adoção de medidas objetivas que deem coerência àquilo que diz com aquilo que faz", pode ler-se no comunicado de imprensa da CGTP-IN.

"Neste sentido, é preciso que o PSD passe das palavras aos atos e, na Assembleia da República, assuma a apresentação de uma proposta que garanta, no imediato, os 635 euros como referência mínima para os trabalhadores do setor privado", instou a CGTP-IN.

De acordo com a organização liderada por Arménio Carlos, em 2018 foi possível "atingir e até ultrapassar os 600 euros sem que daí resultassem quaisquer danos para as empresas ou a economia", o que "confirma e legitima" a passagem do salário mínimo nacional para os 650 euros em 2019.

O eventual aumento "contribuiria para a subida de todos os salários" e "daria um forte impulso ao crescimento económico", alega a CGTP-IN, que considera "insuficiente" o aumento do salário mínimo na Administração Pública para os 635 euros em 2019.

A central sindical considera que a opção do Governo "exclui a atualização salarial de mais de 600 mil trabalhadores da Administração Pública que auferem uma remuneração acima daquela", que "veem, pelo décimo ano consecutivo, negado o aumento anual do seu salário".

"Nada justifica esta opção do Governo, numa situação de défice próximo dos 0% do PIB e de encargos com o setor financeiro, as PPP´s, os SWAP, os juros da dívida ou as rendas do setor energético que não param de aumentar", de acordo com a CGTP.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório