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Banca da zona euro manteve condições dos créditos às empresas

Os bancos da zona euro mantiveram as condições da concessão dos créditos às empresas e hipotecários no quarto trimestre de 2018, indicou hoje o Banco Central Europeu (BCE) no último inquérito sobre crédito bancário.

Banca da zona euro manteve condições dos créditos às empresas
Notícias ao Minuto

13:00 - 22/01/19 por Lusa

Economia Banco Central

O BCE realizou o inquérito sobre o crédito bancário entre 07 e 28 de dezembro a 147 bancos da zona euro.

As condições do crédito para os empréstimos às empresas mantiveram-se no quarto trimestre (-1%) depois de terem sido flexibilizadas no terceiro trimestre (-6%).

Este número é a percentagem líquida de bancos que afirmaram ter flexibilizado as condições dos créditos.

Estas condições do crédito às empresas, que constam dos guias internos dos bancos para aprovação de empréstimos, foram flexibilizadas no quarto trimestre na Alemanha (-3%) e na Holanda (-26%), mantiveram-se em França (0%) e em Espanha (0%) e endureceram em Itália (10%).

As condições dos créditos hipotecários às famílias também se mantiveram na zona euro no quarto trimestre (-1%, contra -2% no trimestre anterior), na Alemanha (0%) e em Espanha (0%), suavizaram em França (-2%) e na Holanda (-35%), mas subiram em Itália.

Os critérios para o crédito ao consumo endureceram ligeiramente (2% contra 1% no trimestre anterior), mantiveram-se na Alemanha, França, Itália e Holanda (0%) e apertaram em Espanha (10%).

A pressão competitiva contribuiu para a facilitação dos critérios da concessão de crédito às empresas e para a compra de habitação.

Para o primeiro trimestre deste ano os bancos preveem endurecer um pouco os critérios dos créditos às empresas e dos créditos hipotecários e manter os dos créditos ao consumo e outros empréstimos às famílias.

A procura continuou a crescer em todas as categorias de créditos no quarto trimestre do ano passado, mas os bancos esperam uma moderação da procura nos próximos três meses.

A procura de créditos das empresas aumentou devido às taxas de juro baixas, investimentos fixos, inventários e capital de trabalho, bem como fusões e aquisições.

Mesmo assim, as baixas taxas de juro e as perspetivas favoráveis para o mercado imobiliário impulsionaram a procura de créditos hipotecários, mas a confiança do consumidor tem um impacto menos favorável.

As baixas taxas de juro e as necessidades financeiras para gastar em bens de consumo duradouros foram os principais impulsos para o aumento da procura de créditos ao consumo e outros empréstimos às famílias.

Os bancos fortaleceram a sua posição de capital na segunda metade de 2018, o que contribuiu para endurecer as condições de crédito e ampliar as margens dos empréstimos hipotecários e de consumo.

O impacto da regulação supervisora nos créditos às empresas foi mais suave.

Os rácios do crédito malparado dos bancos contribuíram para endurecer os critérios da concessão de créditos às empresas e para a compra de uma casa nos últimos seis meses.

Estes créditos problemáticos têm um impacto negativo no acesso dos bancos ao financiamento no mercado.

O BCE leva a cabo este inquérito trimestralmente para perceber melhor a concessão de crédito da banca.

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