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Lucros das empresas estatais chinesas sobem mais de 10%

Os lucros das empresas estatais da China, que dominam os setores chave da economia do país, aumentaram 10,1%, em 2018, para 1,53 bilião de yuans (198.013 milhões de euros), informou hoje a agência oficial Xinhua.

Lucros das empresas estatais chinesas sobem mais de 10%
Notícias ao Minuto

06:40 - 22/01/19 por Lusa

Economia Xinhua

As receitas brutas subiram 12,9%, em 2018, para 3,39 biliões de yuans (438.716 milhões de euros), menos 10,6 pontos percentuais do que no ano anterior. Citado pela Xinhua, o ministério chinês das Finanças culpou a desaceleração económica pelos resultados.

A faturação total avançou 10%, para 58,75 biliões de yuans (7,6 biliões de euros), enquanto o índice de endividamento, um dos principais problemas do setor estatal chinês, caiu 0,2%, para 64,7%.

As empresas estatais com melhor desempenho, em 2018, operam nas indústrias do petróleo, petroquímica e siderurgia.

A China está avançar com um plano de reforma do setor estatal, que inclui a fusão de empresas ou a criação de propriedade mista, com a entrada de investidores privados, e sistemas de salários flexíveis ou distribuição de títulos da empresa pelos funcionários.

Essas reformas visam a modernização das empresas estatais em setores como eletricidade, petróleo, gás natural, ferroviário, aviação civil ou telecomunicações.

Um relatório oficial, divulgado em abril de 2018, revelou que Pequim está perto de concluir a reforma das suas empresas estatais, poupando ao estado cerca de 13.500 milhões de yuans (1.747 milhões de euros), em capital de gestão.

Grande parte das mais de cem empresas chinesas que constam das "500 mais" da Fortune são estatais, ilustrando um sistema que a China designa como economia de mercado socialista.

Algumas são diretamente tuteladas pelo governo central chinês, através de um organismo conhecido como SASAC (State-owned Assets Supervision and Administration Commission).

É o caso da China Three Gorges (CTG), fundada em 1993, e que, no ano passado, lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) voluntária sobre o capital da EDP, oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros por cada ação, o que representa um prémio de 4,82% face ao valor de mercado e avalia a empresa em cerca de 11,9 mil milhões de euros.

A empresa detém já 23,3% da elétrica portuguesa.

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