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China revê em baixa crescimento da economia em 2017 para 6,8%

A China reviu em baixa o ritmo de crescimento do produto interno bruto (PIB), em 2017, para 6,9%, em vez dos cálculos iniciais de 6,8%, anunciou hoje o Gabinete Nacional de Estatísticas (ONE) chinês.

China revê em baixa crescimento da economia em 2017 para 6,8%
Notícias ao Minuto

06:34 - 18/01/19 por Lusa

Economia One

Em comunicado, o GNE informou que a economia cresceu 6,8%, em termos homólogos, fixando o valor do PIB em 82,27 biliões de yuans (10,63 biliões de euros), menos 636.700 milhões de yuan (quase 81.000 milhões de euros) do que no cálculo anterior.

O cálculo do PIB utilizado pela China divide-se em duas fases: uma preliminar, divulgada em janeiro de 2018, e que fixou o crescimento em 6,9%; e outra no final do ano - cujos resultados foram publicados hoje, explicou o GNE em comunicado.

Os setores que registaram maior redução são os serviços de transmissão e tecnologia da informação e 'software' (menos 4,2 pontos percentuais), aluguer e serviços para empresas (menos 1,1%) e construção (menos 0,8%).

Outros foram revistos em alta, incluindo o setor imobiliário (1%), alojamento e restauração (0,7%) ou transporte, armazenamento e serviços postais (0,4%).

Esta revisão foi divulgada a apenas três dias de a China divulgar o ritmo de crescimento económico no último trimestre de 2018 e o valor total acumulado do ano passado.

A desaceleração económica global e a guerra comercial com os Estados Unidos são dois fatores que podem levar a um abrandamento no ritmo de crescimento do PIB para um valor aquém da meta definida por Pequim, de 6,5%.

Outros dados refletiram já tendências negativas na economia do país.

As vendas de automóveis na China caíram 5,8%, em 2018, para 22,35 milhões de veículos, no primeiro declínio anual desde 1990.

E, no mês passado, a atividade da indústria manufatureira da China contraiu-se pela primeira vez em 19 meses, enquanto em novembro, os lucros da indústria na China registaram a primeira queda homóloga, de 1,8%, desde dezembro de 2015, e as vendas a retalho, o principal indicador do consumo privado, recuaram para 8,1%, o ritmo mais lento desde maio de 2003.

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