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Frente Comum marca greve da função pública para dia 15 de fevereiro

Os sindicatos da Frente Comum da Administração Pública decidiram marcar uma greve nacional para o dia 15 de fevereiro, anunciou Ana Avoila no final de um plenário realizado hoje em Lisboa.

Frente Comum marca greve da função pública para dia 15 de fevereiro
Notícias ao Minuto

16:33 - 15/01/19 por Lusa

Economia Ana Avoila

"Foi decidido marcar um dia de greve nacional para 15 de fevereiro para dar resposta à falta de propostas do Governo sobre os aumentos salariais na função pública", precisou a coordenadora da Frente Comum no final de um plenário que reuniu em Lisboa dirigentes e ativistas sindicais.

Em declarações aos jornalistas no final do plenário, Ana Avoila referiu que a "greve é sempre um último recurso" na luta dos trabalhadores e adiantou esperar "que o Governo tome nota disso".

"Pelo que temos visto nos locais de trabalho, em que o descontentamento é tão grande e a vontade de lutar por aumentos de salários ainda é maior, [acredito] que vamos ter uma grande greve, e que o Governo vai ter de fazer leituras", precisou a coordenadora da Frente Comum.

No final do plenário, dirigentes e ativistas sindicais reuniram-se num desfile para o Ministério das Finanças.

No centro destes protestos está a proposta do Governo para atualizar a base remuneratória da função pública, que passará de 580 euros em 2018 para 635,07 euros em 2019, montante correspondente ao quarto nível da Tabela Remuneratória Única (TRU), e a ausência de uma proposta de aumentos salariais generalizada a todos os funcionários públicos.

Para Ana Avoila, "o Governo está a fazer uma falácia com a quarta posição remuneratória, porque a lei obriga-o a pôr aqueles 635 euros na primeira posição da Tabela Remuneratória Única para poder fazer a devida progressão que está prevista na lei".

A isto acrescenta os aumentos salariais para todos, sendo que "o Governo ou resolve chegar-se à frente, como é costume dizer-se, e apresentar uma proposta para negociar e fazer aumentos de salários, ou, naturalmente, que vamos ter períodos de luta prolongados", afirmou.

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