INATEL diz que acordo garante "especificidade" das profissões

O presidente do INATEL manifestou-se hoje satisfeito com a assinatura do acordo coletivo de trabalho da fundação, sublinhando que "renova as carreiras" dos cerca de mil trabalhadores, ao mesmo tempo que garante "a especificidade" das profissões.

Presidente da Fundação Inatel diz ter "dificuldade" em perceber greve

© Global Imagens

Lusa
14/01/2019 19:42 ‧ 14/01/2019 por Lusa

Economia

Francisco Madelino

 

"É o primeiro acordo na fundação INATEL", começou por afirmar Francisco Madelino, à margem da cerimónia de assinatura do acordo coletivo, em Lisboa, acrescentando que "há mais de duas décadas que havia esta negociação".

Segundo o responsável, o acordo coletivo assinado entre a administração da fundação e as estruturas sindicais da UGT e da CGTP vem "renovar as carreiras do INATEL", uma vez que "muitas delas já deixaram de existir".

Além disso, o acordo "regulariza as especificidades da própria fundação INATEL relativamente a acordos que regulam o mercado de trabalho em termos normais", acrescentou.

Madelino considerou que a negociação foi "complexa" sobretudo porque o acordo abrange os cerca de mil trabalhadores da fundação de várias áreas de atividade, onde se incluem a hotelaria, a cultura ou o desporto.

"O acordo é positivo porque é preciso manter as especificidades das categorias, mas permitindo que os trabalhadores possam oscilar entre as várias funções", explicou.

Também o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, presente na cerimónia, congratulou-se com a assinatura do acordo coletivo que irá abranger "todos os trabalhadores que tenham relações contratuais com a fundação INATEL".

O acordo prevê, entre outros pontos, um aumento salarial de 2%, com efeitos retroativos a janeiro de 2018, e dois dias de descanso consecutivos para todos os trabalhadores das unidades hoteleiras, com direito a gozar um fim de semana de seis em seis semanas.

Os trabalhadores daquela fundação passam também a ter 24 dias de férias, que passam a 25 dias, a partir dos 40 anos de idade, a 26 dias, a partir dos 50 anos de idade e a 27 dias, a partir dos 60 anos de idade.

 

DF (ECR) // EA

Lusa/Fim

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