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Wall Street fecha em alta pela terceira sessão consecutiva
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, pela terceira vez consecutiva, ajudada pelo desempenho de algumas empresas relevantes do setor tecnológico, como Apple e Facebook, e pela esperança em avanços nas negociações comerciais sino-norte-americanas.
© Reuters
Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 1,09%, para os 23.787,45 pontos.
Ao mesmo nível, o tecnológico Nasdaq avançou 1,08%, para as 6.897,00 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,97%, para as 2.574,41.
Depois das recentes turbulências nos mercados, esta subida "não significa certamente que acabaram os problemas, porque permanecem alguns riscos", como a perda de velocidade da economia internacional ou o endurecimento da política monetária (subida da taxa de juro) do banco central dos Estados Unidos da América, sublinhou Frances Donald, da Manulife Asset Management.
Mas "os investidores reconhecem que também existem elementos positivos", acrescentou esta operadora de mercado.
Assim, as tensões comerciais entre os EUA e a China, consideradas desde há meses como uma ameaça importante para os investidores, podem reduzir-se se as negociações entre os dois países tiverem avanços concretos.
Mesmo que nada tenha sido divulgado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, disse hoje, através da rede social Twitter, que "estavam a correr bem", com os delegados chineses e norte-americanos a terem nova reunião marcada para quarta-feira.
Os índices bolsistas também foram ajudados hoje pela progressão marcada por algumas ações relevantes da praça.
Por exemplo, o construtor aeronáutico Boeing valorizou 3,79%, depois de ter divulgado um número recorde de entrega de aparelhos em 2018.
Muito instável na bolsa nos últimos tempos, a Apple valorizou hoje 1,91%, depois de o seu presidente, Tim Cook, ter vindo defendê-la, garantindo que a sua saúde a longo prazo "nunca foi tão boa".
Da mesma forma, outros títulos do setor da tecnologia também subiram de forma acentuada, como a Facebook, que avançou 3,25%, e a Amazon, que ganhou 1,66%.
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