Estes serão os 30 riscos para os mercados financeiros em 2019
Entre as estimativas dos investidores para o próximo ano está a possibilidade de uma desaceleração da economia na China e na Europa.
© Reuters
Economia Previsão
Aproximamo-nos a passos largos do final do ano e, numa altura que é de balanços, é também hora de fazer previsões e estimativas para o próximo ano. Para os analistas do Deutsche Bank Global Markets Research há 30 riscos para os mercados financeiros em 2019 que se destacam.
De acordo com o El Economista, entre os 30 possíveis riscos para 2019 está uma desaceleração da economia na China e na Europa.
Tome nota dos riscos:
-
Uma série de decisões erradas tomadas pelos algoritmos que gerem as bolsas, que provoquem o descontrolo de determinados ativos capazes de provocar uma catástrofe financeira.
-
Uma desaceleração do crescimento na Europa e na China que trave a economia norte-americana.
- E que faça disparar de forma significativa o dólar
- A continuação dos leilões do Tesouro dos EUA e/ou a diminuição das taxas de cobertura
- Um aumento na emissão de notas nos EUA que continue a impulsionar o aumento do Libor-OIS a três meses
- O aumento das emissões do Tesouro dos EUA provoca uma fuga dos investidores dos ativos com grau de investimento, aqueles com menos risco e menos probabilidade de quebra, a ativos com maior risco.
-
Custos de cobertura mais baixos que minimizam o apetite europeu e japonês face ao crédito norte-americano.
- O fim do programa de flexibilização quantitativa do BCE, que significa menos procura global sobre a renda fixa
- E também o travão na política expansiva do Banco do Japão
- A inversão da curva dos juros, que tem efeitos negativos na confiança no crédito e nos mercados financeiros
- Um maior incremento das recompras mas não nas despesas de capital das empresas pelo corte fiscal
- Um potencial impacto nos mercados do 'shutdown' da administração nos EUA
- Um Brexit 'duro' em março, que poderia ser prejudicial para os mercados
- Mais para a economia do Reino Unido e, por isso, para o resto da Europa
- Uma escalada mais rápida na guerra comercial entre EUA e China
- E também entre EUA e Europa
- Que a Fed decida ignorar a aceleração das subidas dos salários, o que poderá aumentar a margem de lucros
- E penalizar as expectativas sobre a inflação
- Uma escalada dos protestos dos coletes amarelos em França
- As eleições para o Parlamento Europeu
- Uma inflação contínua na bolha imobiliária na Alemanha
- A situação orçamental em Itália
- Uma queda no preço das casas na Austrália e no Canadá
- Uma resposta cada vez menos eficaz da economia chinesa aos estímulos
- Um défice da conta corrente na China mais cedo do que as expectativas
- Penalização do crescimento japonês por causa da desacelaração da China
- Potenciais mudanças políticas em alguns mercados emergentes, como Índia, Argentina, África do Sul e Indonésia
- Um aumento contínuo da desigualdade global
- Reativação por parte do BCE e da Fed do programa de flexibilização e o aumento dos ativos de risco
-
Que a política monetária e orçamental perca a capacidade de movimentação e que o mundo experimente um 'momento Minsky' - com base na tese do economista Hyman Minsky.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com