Finanças fechadas devido à greve. Alfândega de Lisboa com "limitações"
Trabalhadores dos impostos e das alfândegas manifestam-se contra o atraso verificado na negociação das carreiras com o Governo. E não são os únicos a protestar. Funcionários do SEF e dos registos e notariado também estão em greve.
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Economia Trabalhadores
Se esta quarta-feira se dirigir a um serviço de Finanças e o encontrar encerrado não estranhe. Os trabalhadores dos impostos e das alfândegas iniciaram hoje uma greve que durará até dia 31 de dezembro e vai fechar várias repartições de Finanças por todo o país.
"Até agora os números são provisórios, mas a adesão está a ser bastante elevada em todo o país", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, Paulo Ralha, em declarações transmitidas pela TVI24. "Há serviços encerrados em todo o país. A Alfândega de Lisboa está a trabalhar com limitações", adiantou o sindicalista.
Segundo Paulo Ralha, em causa está o processo de negociação das carreiras dos trabalhadores. "Se de facto não chegarmos a um consenso com o Governo relativamente a este tema, vamos ter no próximo ano uma série de manifestações e de grande descontentamento por parte dos trabalhadores", afirmou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos indicou ainda que a greve deverá ter impactos no serviço de reembolsos do IVA nos aeroportos, no desalfandegamento de algumas mercadorias nos portos e no atendimento dos contribuintes nos serviços das finanças.
Saliente-se ainda que também os funcionários do SEF e os trabalhadores dos registos e notariado estão a fazer greve, pelo que vários serviços, nomeadamente nas Lojas do Cidadão, estão indisponíveis.
Há, contudo, algumas exceções, uma vez que foram decretados serviços mínimos. Pode consultá-las aqui.
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