'Startup' entrega ingredientes para refeições com mínimo de desperdício
A entrega nas cozinhas portuguesas de ingredientes, "com o mínimo de desperdício", para confecionar refeições diárias é a garantia de uma 'startup', lançada há cerca de uma semana, por Sofia Dias mediante um investimento de 25 mil euros.
© Facebook / DINNGO
Economia DINNGO
Atualmente estão cinco pessoas na DINNGO, criada com capital próprio da fundadora, dos seus amigos e "pessoas próximas que acreditam" no projeto, que em 2019 deverá receber novo investimento de 50 mil euros.
A fundadora é, por agora, a única pessoa a tempo inteiro, depois de deixar para trás uma carreira de engenheira alimentar para 'importar' o conceito, que conheceu nos vários anos que viveu no estrangeiro.
A experiência de se tornar mãe e as conversas com amigas, em situações semelhantes, acentuou a importância de "simplificar as tarefas quotidianas para poder dar prioridade" ao mais importante: "a família".
"Isso, associado aos meus valores ambientais e sociais de reduzir o desperdício alimentar, levou-me a olhar para a solução dos 'kits' de refeição como uma possível oportunidade de negócio para o mercado português", explicou Sofia Dias, mestre em Gestão, à agência Lusa.
Para esta 'receita' entrou também o crescimento das compras 'online', que no caso dos alimentos em supermercados, pode acabar por ser "desorientador e repetitivo", mesmo num processo que envolva ingredientes para uma só refeição.
"Se aplicarmos isso às refeições de uma semana o processo pode demorar mais de 40 minutos e envolver mais de 15 cliques", segundo a empreendedora, que garante que com o seu projeto haverá uma "experiência mais fluida e rápida" para comprar os "melhores ingredientes para cada refeição e tudo ao preço competitivo, com conveniência da entrega gratuita em casa e sem desperdício".
Autoapresentada como mãe e 'foodie', no sentido de gostar de comida saudável, Sofia Dias coloca a tónica na qualidade, por isso garante a compra de ingredientes diretamente ao produtor ou escolhidos em comércio local.
"No entanto, devido ao facto de termos pratos de fusão e de cozinha internacional isto nem sempre é possível e nessas situações recorremos a produtos selecionados de importadores e de lojas da especialidade", acrescentou à agência Lusa.
Para garantir a quantidade certa para cada refeição são usadas "tabelas nutricionais e aconselhamento junto de profissionais da área alimentar".
A empresa conta conquistar, sobretudo, o paladar da população urbana, entre os 25 e os 55 anos, com "vidas ativas, solteiros ou com filhos, mas que gostam de aproveitar o seu tempo em vez de fazer compras rotineiras".
No perfil do público-alvo também se junta o gosto de "comer bem e experimentar coisas novas", assim como o prazer de consumir "comida confecionada pelas suas próprias mãos, em casa, na companhia das suas famílias ou em jantares de amigos".
A digestão das refeições confecionadas através de receitas e ingredientes da DINNGO está atualmente centrada apenas na região de Lisboa e a pensar nas ceias da Natal está disponível um 'kit' para quatro pessoas, a rondar os 60 euros, e que inclui prato principal, duas garrafas de vinho, salada e uma sobremesa, como manda a tradição.
A distribuição para as refeições confecionadas, através de receitas e ingredientes da DINNGO, está atualmente centrada apenas na região de Lisboa e a pensar nas ceias de Natal está disponível um 'kit' para quatro pessoas, a rondar os 60 euros, e que inclui prato principal, duas garrafas de vinho, salada e uma sobremesa, como manda a tradição.
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