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Ana Avoila defende que aumentos devem chegar a todos os trabalhadores
Em causa está a decisão do Governo de aumentar os salários mais baixos da Administração Pública. Sindicatos defendem que aumentos deveriam chegar a todos.
© Global Imagens
Economia Função Pública
A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, mostrou-se insatisfeita, esta quinta-feira, com a proposta do Governo para aumentar o salário mínimo para os trabalhadores da Função Pública para os 635 euros, defendendo que os aumentos deveriam chegar a todos os trabalhadores do Estado.
"Nós não temos plano B enquanto Governo não estiver disponível para aumentar salários. O Governo não fez nenhuma proposta. Não há. O Governo que diga quanto dinheiro tem para aumentar os salários", disse Ana Avoila, em declarações aos jornalistas, à saída da reunião entre sindicatos e Ministério das Finanças.
Questionada sobre a possibilidade de os sindicatos dos trabalhadores da Administração Pública virem a manifestar-se por mais aumentos salariais, a sindicalista não avançou com detalhes: "O que temos em discussão [com outros sindicatos] é uma ação nacional de luta".
Foi revelado, mais tarde, que está a ser pensada para fevereiro. "Vamos organizarmo-nos e está já em discussão uma luta em fevereiro para manifestação nacional ou greve", indicou a sindicalista.
Em causa está a proposta do Governo de aumentar o nível mais baixo de remuneração na Administração Pública de 580 euros para 635 euros. Na prática, os funcionários do Estado, que recebem a remuneração mais baixa, vão passar a receber mais 55 euros.
De acordo com dados divulgados pelo Governo, a medida deverá abranger cerca de 70 mil funcionários e custar 50 milhões de euros.
Também esta quinta-feira, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) apresentou uma contraproposta ao Governo, revendo o valor de aumento salarial para 2019, que tinha sido de 3%, pelo valor da inflação para todos os trabalhadores do Estado.
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