Descida do preço da luz não é garantida para todos, diz a DECO
Regulador anunciou que os preços vão baixar 3,5% no próximo ano, mas a DECO considera que não é suficiente.
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Economia Energia
O preço da eletricidade prepara-se para descer 3,5%, mas só para os consumidores que ainda estão no mercado regulado ou tenham tarifas equiparadas e isso "não retira Portugal do top de países com a eletricidade mais cara", diz a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO), que defende antes uma reposição do IVA a 6% na energia.
Ora, em causa está o anúncio de que as tarifas de eletricidade no mercado regulado vão descer 3,5% para os consumidores domésticos a partir de 1 de janeiro, segundo foi anunciado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta semana.
Esta redução de 3,5% representa uma diminuição de 1,58 euros para uma fatura mensal de 45,1 euros, de acordo com as contas divulgadas pelo regulador.
Porém, diz a DECO, "com a redução do IVA de 23% para 6%, como propusemos a todos os partidos, o custo da eletricidade e do gás (natural e engarrafado) sofreria um decréscimo de cerca de 13%. Os portugueses poupariam 70 euros, por ano, na eletricidade, e 40 euros no gás".
Por este motivo, a associação continua a defender que a descida do IVA para baixar o preço da luz, "teria resultados imediatos e substanciais para todos os consumidores".
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