Endesa solicita autorização para encerrar duas centrais termoelétricas
A multinacional espanhola Endesa solicitou hoje autorização para encerrar duas centrais de eletricidade a partir de carvão, informou a empresa, que considera "inviável" realizar os investimentos necessários para cumprir os limites de emissões de gases nocivos.
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Economia Multinacional
Num comunicado, a empresa que também opera em Portugal, sublinha que a decisão de encerrar as fábricas de Compostilla (Comunidade Autónoma de Castela e Leão) e de Andorra (Aragão) é "perfeitamente coerente" com o seu compromisso de conseguir um sistema energético totalmente descarbonizado em 2050.
A União Europeia estabelece um conjunto de limites ambientais que deverão entrar em vigor em 30 de junho de 2020.
A lei europeia que já foi transposta para os Estados-membros estipula compromissos nacionais de redução das emissões, aplicáveis entre 2020 e 2030, para os seis principais poluentes atmosféricos: dióxido de enxofre, óxidos de azoto, compostos orgânicos voláteis, amoníaco, partículas (poeiras finas) e metano.
Uma central termoelétrica é uma instalação industrial utilizada para a produção de energia elétrica a partir da energia libertada por qualquer produto que possa gerar calor.
Por questões ambientais, a União Europeia pretende acabar até 2050 com todas as centrais elétricas que utilizam carvão ou outras matéria-primas muito poluentes.
O Governo português já marcou como objetivo encerrar até 2030 as duas centrais de produção de eletricidade a carvão do país, de Sines e do Pego.
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