O banco central, liderado por Alexandre Tombini, votou unanimemente pela subida da taxa de juro de referência, o Selic, de 9 para 9,5%, num movimento já esperado pelo mercado e por todos os 49 analistas consultados pela agência financeira Bloomberg antes da decisão, anunciada esta manhã, no final de uma reunião de dois dias dos dirigentes do banco central.
Repetindo os argumentos utilizados em agosto, os decisores monetários sublinharam que o aumento vai garantir um abrandamento da subida da inflação no próximo ano, lembrando que subiram o custo do dinheiro em 2,25 pontos percentuais desde abril.
Em setembro, a inflação nos 12 meses anteriores chegou aos 5,86%, abaixo do limite de 6,5% definido pelo Governo e abaixo dos 6% pela primeira vez este ano.
A próxima reunião do banco central está prevista para o final de novembro, com o mercado a antecipar mais uma subida, para os 9,75%, de acordo com a AFP.