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Anacom continua em edifício arrendado após falhar compra de espaço

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou hoje que vai continuar sediada num edifício arrendado, em Lisboa, após uma tentativa falhada de comprar um espaço com mais de 4.500 metros quadrados a "um preço aceitável".

Anacom continua em edifício arrendado após falhar compra de espaço
Notícias ao Minuto

16:44 - 13/12/18 por Lusa

Economia Lisboa

Em agosto, a Anacom anunciou estar a receber propostas para um imóvel no qual pretendia colocar a sua sede, em Lisboa, estipulando como característica principal uma área útil superior a 4.500 metros quadrados.

Hoje, num encontro com jornalistas, na capital portuguesa, o presidente da Anacom, João Cadete de Matos admitiu que ainda não foi possível encontrar "um edifício a um valor aceitável" na cidade, isto é, cujo "preço de aquisição fosse menor do que as rendas pagas" pelo prédio na Avenida José Malhoa, que rondam os 1,2 milhões de euros por ano.

"Nós não recebemos propriamente nenhuma proposta. Recebemos contactos de algumas empresas que nos remeteram hipóteses, mas nenhuma hipótese, até ao momento, foi considerada satisfatória para as condições que queríamos, que era ter boas condições de trabalho", acrescentou o responsável.

Apesar de esta intenção de compra "continuar nos objetivos estratégicos" da Anacom, o regulador optou, antes, por "fazer uma modernização" das instalações de Barcarena, Porto, Funchal e Ponta Delgada.

O mesmo está a ser feito no edifício de Lisboa, na Avenida José Malhoa, onde "as instalações estão muito deterioradas do ponto de vista de trabalho", em questões como o ar condicionado e a falta de uma sala de reuniões e de um auditório.

Ainda assim, "o edifício não é mau", assinalou João Cadete de Matos.

O responsável admitiu que, antes da consulta do mercado imobiliário em agosto, a Anacom reuniu-se com "o gestor de património do Estado" para ver edifícios públicos que poderia ocupar, mas "as opções que poderiam ser interessantes não tinham capacidade de logística", isto é, não tinham dimensão suficiente.

O edifício que o regulador pretende comprar em Lisboa visa, assim, agregar os espaços na Avenida José Malhoa e em Barcarena, com um total de 250 funcionários.

Questionado pela agência Lusa em agosto passado, o regulador das telecomunicações explicou que, com os contratos de arrendamento atuais referentes ao edifício onde está, na Avenida José Malhoa, freguesia lisboeta de Campolide, a Anacom "suporta um encargo anual de cerca de 1,2 milhões de euros", equivalente a perto de 100 mil por mês.

Por isso, a substituição "por um imóvel da sua propriedade" possibilitaria "uma significativa e permanente redução de custos correntes", adiantou.

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