Meteorologia

  • 23 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 13º MÁX 24º

Sindicato dos Quadros Bancários promete lutar por aumento de 0,75%

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários considerou hoje que a última proposta salarial dos bancos signatários do Acordo Coletivo não respeita a dignidade dos bancários e prometeu lutar por um aumento de 0,75% para todos.

Sindicato dos Quadros Bancários promete lutar por aumento de 0,75%
Notícias ao Minuto

12:10 - 13/12/18 por Lusa

Economia SNQTB

O presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), Paulo Marcos, disse à agência Lusa que o sindicato foi confrontado na terça-feira com uma "proposta já fechada" que prevê aumentos salariais diferenciados, a começar nos 0,25, mas que em alguns casos pode resultar em zero.

Segundo o sindicalista, o Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC) signatárias do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentou uma nova proposta de revisão salarial para 2018, que nunca tinha sido discutida com o SNQTB mas que tinha sido acordada com os sindicatos da UGT.

O SNQTB respondeu com uma proposta que prevê uma atualização salarial de 0,75% para todos os níveis da tabela salarial, reformas e pensões de sobrevivência, de modo a garantir um aumento mínimo de 15,02 euros na remuneração mensal.

"Esta é uma proposta justa, equilibrada e sustentável e é a única que garante aumentos reais das remunerações de todos os bancários, mantendo a solidariedade e equidade entre ativos e reformados e entre jovens em início de carreira e quadros com experiência", disse Paulo Marcos.

De acordo com um comunicado hoje emitido pelo SNQTB, considerando a proposta dos bancos, o impacto adicional da proposta do sindicato corresponde a menos de 0,1% do produto bancário dos bancos outorgantes do ACT.

A proposta do SNQTB dos níveis 3 a 18 da tabela é sempre superior à proposta dos bancos, sendo igual quanto aos níveis 1 e 2, que têm o valor do salário mínimo.

"Não existe relevância material que justifique que os bancos não aceitem as nossas propostas. Os impactos sobre os ativos, na conta de exploração dos bancos, não são significativos", afirmou Paulo Marcos.

Segundo o sindicalista, a proposta dos bancos "põe em causa a dignidade dos bancários portugueses", por isso não a podem aceitar.

De acordo com o SNQTB, a proposta dos bancos "permite que o aumento da tabela possa vir a ser absorvido por diminuição do valor dos complementos retributivos. Ou seja, existe o risco do aumento real ser zero".

Paulo Marcos disse ainda à Lusa que o seu sindicato está a equacionar desencadear ações de luta porque "os bancários não podem conformar-se com uma revisão do ACT sem precedentes".

A federação sindical do setor financeiro (FEBASE) anunciou na segunda-feira que chegou a acordo com as entidades subscritoras do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para aumentos salariais diferenciados, entre os 0,25% e os 13%, retroativos a janeiro.

No âmbito do acordo estabelecido, o aumento salarial do nível 1 será de 13,21% e o do nível 2 será de 4,65%.

Entre o nível 3 e o 6, o aumento será de 1,50%, entre o nível 7 e o 9 será de 1%, entre o nível 10 e o 12 será de 0,75%, entre o nível 13 e o 14 será de 0,5% e entre o nível 15 e o 18 será de 0,25%.

O subsídio de almoço tem um aumento de 3,60%, passando a ser de 9,5 euros por dia.

O acordo prevê a criação do subsídio de nascimento, com um valor de 750 euros.

Todos os aumentos são retroativos a janeiro deste ano e serão pagos neste mês de dezembro ou em janeiro de 2019, consoante a data de processamento dos vencimentos em cada instituição.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório