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Wall Street consegue fechar em alta superando nervosismo

A bolsa nova-iorquina conseguiu encerrar hoje em alta, depois de superar no final da sessão o nervosismo com a tensão sino-norte-americana e a saída britânica da União Europeia (o designado 'Brexit'), graças ao vigor do setor tecnológico.

Wall Street consegue fechar em alta superando nervosismo
Notícias ao Minuto

23:28 - 10/12/18 por Lusa

Economia Estados Unidos

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,14%, para os 24.423,26 pontos, depois de ter estado a recuar 2%, cerca de 500 pontos, pouco depois da abertura.

Já o tecnológico Nasdaq fechou com um ganho de 0,74%, para as 7.020,52 unidades, enquanto o alargado S&P500 avançou 0,18%, para os 2.637,72 pontos, depois de durante ao dia ter caído para o nível mais baixo desde abril.

Os índices beneficiaram em particular da recuperação da energia por parte do setor da tecnologia.

Em particular, a ação da Apple acabou a subir 0,66%, depois de ter sido duramente castigada no início da sessão, devido à decisão de um tribunal chinês que interditou a venda e a importação pela China da maior parte dos modelos de iPhone, no contexto de uma queixa de violação de licenças iniciada pelo seu concorrente Qualcomm.

Mas recuperou quando a estação televisiva de notícias financeiras CNBC informou que a Apple tinha recorrido da decisão.

A Facebook também fechou em alta, de 3,22%, após ter anunciado um programa de compra de ações próprias.

Os analistas realçaram a inversão de direção dos índices durante a sessão.

"Desde há duas semanas, que o mercado parece estar em cima de verdadeiras montanhas russas", observou William Lynch, da Hinsdale Associates.

Apesar de a informação sobre a economia norte-americana revelar que esta se mantém sólida, "há muitas fontes de incerteza", sublinhou, enumerando a tensão comercial sino-norte-americana, o 'Brexit', o receio quanto a uma diminuição do crescimento da economia mundial ou ainda as futuras decisões do banco central norte-americano.

"Muitos investidores parece que se estão a preparar para os piores cenários", avançou o especialista.

"Podemos talvez esperar que a recuperação observada no final da sessão vai permitir criar um movimento mais acentuado de subida até ao final do ano", acrescentou, lembrando que, historicamente, dezembro é um bom mês para o mercado acionista.

Em todo o caso, relativizou, da LBBW, a recuperação dos índices não foi acompanhada de uma subida dos volumes das trocas e as empresas com pequena capitalização não beneficiaram do movimento.

Isto sugere que "qualquer futura subida corresponde mais a uma recuperação de curto prazo depois de uma queda dos índices, do que a uma real inversão de tendência", considerou Karl Haeling.

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