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Transitários apelam a solução urgente para os portos de Lisboa e Setúbal

A APAT - Associação de Transitários de Portugal apelou hoje a "uma solução urgente" para as paralisações nos portos de Setúbal e Lisboa, realçando que há carga a avolumar-se o que implica o pagamento de taxas de congestionamento.

Transitários apelam a solução urgente para os portos de Lisboa e Setúbal
Notícias ao Minuto

12:18 - 05/12/18 por Lusa

Economia APAT

"A instrumentalização dos estivadores e do direito à greve não é ética, nem tão pouco uma atitude responsável. A greve não deve ser usada para a consecução de objetivos e agendas pessoais e políticas, em detrimento de uma economia já de si frágil e que dificilmente suporta este desrespeito de alguns pelos outros", refere o presidente da APAT, António Nabo Martins, citado em comunicado.

Segundo a associação, na sequência das greves, que no Porto de Setúbal dura há um mês, "há contentores que aguardam pelo transporte marítimo e nas autoestradas portuguesas há igualmente carga em espera para viajar para Lisboa e outros portos".

"Quem tem responsabilidade nesta matéria não pode ficar passivo e assistir à deterioração da atividade portuária em Lisboa e Setúbal, porque se entende manter uma greve e uma recusa à prestação do trabalho, sem qualquer fundamento", acrescenta o responsável da APAT, associação que tem 259 associados que têm um volume de negócios anual de dois mil milhões de euros.

O comunicado da APAT evidencia a preocupação com a situação nos portos de Lisboa e Setúbal e apela ao "diálogo, equilíbrio e busca de soluções", ao mesmo tempo que alerta para as consequências da paralisação prolongada dos estivadores.

"Estas paragens prejudicam os operadores portuários bem como os portos, uma vez que começam a ser cobradas taxas de congestionamento, resultantes destas paragens", acrescenta a associação, que não faz qualquer referência aos motivos que, na perspetiva dos trabalhadores, justificam a greve aos trabalho extraordinário e a paralisação dos estivadores contratados à jorna no Porto de Setúbal.

O Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL) decretou uma greve ao trabalho extraordinário nos portos nacionais, em solidariedade com os trabalhadores seus filiados nos portos de Leixões e do Caniçal, na Madeira, que o sindicato diz serem discriminados na distribuição de trabalho, pelo que recebem apenas metade do salário pago a outros trabalhadores em igualdade de circunstâncias.

Por outro lado, os estivadores precários do Porto de Setúbal, que representam cerca de 90% da mão-de-obra disponível naquela infraestrutura portuária, e que são contratados à jorna, alguns há mais de 20 anos, recusam apresentar-se ao trabalho desde o passado dia 05 de novembro para exigirem condições dignas e um contrato coletivo de trabalho.

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