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Acordo de Angola com o FMI facilita emissão de dívida em 2019

O gabinete de estudos económicos do Standard Bank considerou hoje que o acordo de financiamento que Angola está a negociar com o Fundo Monetário Internacional (FMI) facilita uma emissão de dívida pública nos mercados internacionais em 2019.

Acordo de Angola com o FMI facilita emissão de dívida em 2019
Notícias ao Minuto

08:54 - 04/12/18 por Lusa

Economia Standard Bank

"Concluir um acordo com o FMI para um programa financiado vai provavelmente ser fundamental não só para aumentar as reservas em moeda externa, mas também para tornar mais fácil para o Governo emitir mais dívida pública em moeda estrangeira no próximo ano", escrevem os analistas.

No relatório de novembro sobre as principais economias africanas, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os economistas dizem que a existência de emissões de dívida em 2019 "iria permitir, em última análise, que o Banco Nacional de Angola normalizasse a oferta de moeda externa, permitindo às empresas operarem sem obstáculos", o que ajudaria, por sua vez, o crescimento económico, que está "dependente da normalização do mercado".

Para os analistas do Standard Bank, um dos maiores a operar em África, a imagem de Angola junto da comunidade financeira internacional tem vindo a melhorar nos últimos meses apesar das muitas dificuldades que o país ainda enfrenta, demonstrada pelo terceiro ano consecutivo de recessão económica.

"Apesar de estarmos cientes da direção dos preços do petróleo e das implicações para a economia angolana, continuamos a apontar que o sentimento geral do mercado sobre Angola continua positivo", escrevem os analistas, acrescentando: "As reformas económicas e de governação em curso, e as perspetivas de um acordo financeiro com o FMI, que deverá estar concluído ainda neste ou no princípio do próximo ano, fortalece a capacidade de Angola de absorver pressões da balança de pagamentos".

O Standard Bank antecipa que Angola vá crescer 2,8% no próximo ano, depois de três anos em recessão, que atribuem "principalmente ao impacto negativo da descida dos preços do petróleo em meados de 2014".

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