Possibilidade de renacionalizar REN foi "desafio do dia a dia"
O presidente da REN - Redes Energéticas Nacionais, Rodrigo Costa, disse hoje que uma possível renacionalização da empresa "não faz sentido" e foi apenas um "desafio do dia a dia" levantado por partidos de esquerda, que acabou por não se concretizar.
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"Eu fui confrontado com um projeto lei para voltar a nacionalizar parques da REN [...] e, na altura, disse que isso não fazia sentido. Somos uma empresa que faz um trabalho extraordinário, a custos 'super' competitivos [...] e que está a funcionar bem", afirmou o responsável.
Falando na conferência "Portugal-China, uma relação com futuro", em Belém, Lisboa, Rodrigo Costa questionou a intenção manifestada no início do ano pelo PCP e pelo BE e que nunca chegou a avançar: "Querem renacionalizar a empresa porquê? O que estamos a fazer de mal? Isto não tem nada a ver com geringonça nenhuma, tem a ver com frontalidade".
Desde essa altura, "tivemos imensas reuniões, expliquei a toda a gente as nossas razões, os acionistas continuaram a dar o seu apoio, nós também, continuámos a funcionar bem e não fomos renacionalizados", acrescentou.
Para Rodrigo Costa, este "não foi um problema".
"São desafios que acontecem e até para a gestão são bons que aconteçam para podermos afirmar as nossas competências", considerou, recusando que este tenha sido "um problema".
A conferência de hoje, que acontece na véspera da visita do Presidente da China, Xi Jinping, a Portugal, reuniu responsáveis de várias empresas com acionistas chineses. Previsto está que a REN assine, nesta ocasião, um "acordo de cooperação da área científica" com a China, para questões como a integração das renováveis, adiantou Rodrigo Costa.
O principal acionista da REN é a chinesa State Grid, com uma participação de 25%, segundo a estrutura acionista disponível na página da empresa.
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