"Teria sido possível ir mais longe" no OE2019
A UGT considerou que o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), hoje aprovado, é insuficiente para os trabalhadores, porque não responde às expectativas criadas pelo Governo.
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Economia UGT
Esta posição foi assumida numa resolução aprovada pelo Secretariado Nacional da UGT, que se reuniu em Seia.
No documento, a central sindical manifestou a convicção de que "teria sido possível ir mais longe".
"Este é um OE que, contendo muitas medidas que merecem a nossa concordância, como por diversas vezes já tivemos oportunidade de o afirmar, foi elaborado e discutido num contexto económico e orçamental que tem conhecido progressos significativos, mas em que as expectativas dos trabalhadores, tendo sido colocadas em alta pelo próprio Governo, estão ainda longe de ser respondidas", afirmou a UGT na resolução.
A central sindical reafirmou que o OE2019 deveria ter reforçado os níveis de investimento público, para garantir "a manutenção da rota de um crescimento sustentado da economia e do emprego".
"Pelo que não se entende a manutenção de níveis insustentáveis de carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho e um controlo orçamental apertado à custa das condições de trabalho e da valorização dos funcionários públicos", considerou.
A UGT considerou positiva a decisão do parlamento no sentido de serem retomadas as negociações relativas à contagem integral do tempo de serviço dos professores e restantes carreiras especiais da administração pública.
A resolução sindical reafirmou ainda a necessidade de serem garantidos a todos os funcionários públicos aumentos salariais reais e a valorização das suas carreiras.
A valorização da negociação coletiva e o aumento do salário mínimo nacional (SMN) foram também defendidos no documento.
A UGT reafirmou que é possível ir além dos 600 euros garantidos pelo Governo para o SMN a partir de janeiro e que tudo fará para que se chegue aos 615 euros.
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