"Comissão Europeia foi a primeira a aceitar a bondade do Orçamento"
Questionado sobre o alerta que hoje chegou de Bruxelas, Marcelo salientou que Bruxelas mostrou-se favorável ao documento apresentado pelo Executivo português.
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Economia Marcelo
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu, esta quarta-feira, à chamada de atenção de Bruxelas - relativamente à proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano - destacando que, no geral, a Comissão Europeia se mostrou favorável ao documento português.
"A Comissão Europeia foi a primeira a aceitar a bondade do Orçamento português, ao contrário de outros orçamentos com défices previstos muito elevados, que não é o caso de Portugal felizmente. Portanto, aquilo que fez e faz todos os anos são alguns reparos de natureza específica, mas no geral mostrou-se favorável ao Orçamento português", disse Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas.
Em causa está o alerta de Bruxelas de que o Orçamento do Estado português para o próximo ano (OE2019) coloca em risco as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC). Segundo a Comissão Europeia, podem haver "desvios significativos da trajetória de ajustamento" para o objetivo orçamental de médio prazo.
Na proposta do OE2019, entregue a Bruxelas em 15 de outubro, o Governo português estima um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% no próximo ano, uma taxa de desemprego de 6,3% e uma redução da dívida pública para 118,5% do PIB. O executivo de António Costa mantém a estimativa de défice orçamental de 0,2% do PIB no próximo ano e de 0,7% do PIB este ano.
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