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Este ano, teremos a mais baixa produção de vinho dos últimos 20 anos

Elevadas temperaturas penalizaram a produção das vinhas.

Este ano, teremos a mais baixa produção de vinho dos últimos 20 anos
Notícias ao Minuto

11:13 - 20/11/18 por Beatriz Vasconcelos com Lusa

Economia INE

As previsões agrícolas apontam para que este ano se registe a mais baixa produção de vinho dos últimos 20 anos, de acordo com dados divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). As reduções da produção são generalizadas também nas fruteiras e no olival. 

"Na vinha, a extensão dos prejuízos causados pelas elevadas temperaturas foi variável, mas estendeu-se por quase todas as regiões vitivinícolas, prevendo-se uma das menores produções de vinho das últimas duas décadas (5,2 milhões de hectolitros)", refere o INE. 

Segundo a agência de estatísticas, as "condições meteorológicas de agosto foram determinantes e verificou-se que o calor excessivo causou escaldões nos bagos, embora com reflexos distintos em função da casta, da exposição e da idade da vinha".

Relativamente às fruteiras, destacam-se ainda os danos causados em alguns pomares de kiwi como consequência da passagem da tempestade Leslie em território português. 

O mesmo se verifica em relação à produtividade da azeitona para azeite, que deverá reduzir-se em 15%, "resultado de uma grande variabilidade de produção nos olivais tradicionais de sequeiro", refere o INE.

Na maçã e na pera, as diminuições face à campanha anterior são de 15% e 20%, respetivamente, resultantes da conjugação de "fracas polinizações, problemas fitossanitários e da onda de calor de agosto".

A produção de maçã deverá rondar as 278 mil toneladas, apresentando os frutos "boas características organoléticas e colorações normais", enquanto a de pera deverá atingir as 162 toneladas, com "boa qualidade organolética", mas menor calibre, já que as elevadas temperaturas de agosto travaram o crescimento dos frutos.

Os soutos, pelo contrário, apresentam uma produção de castanha que se prevê 5% superior à da campanha anterior, estimando o INE que a produção deverá situar-se nas 31,1 mil toneladas, "em linha com os valores alcançados nos últimos cinco anos", excetuando 2014.

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