Bolsa de Lisboa em alta com Mota-Engil e Corticeira Amorim em destaque
A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, com a Mota-Engil e a Corticeira Amorim a subirem 2,80% para 1,61 euros e 1,75% para 9,30 euros, respetivamente.
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Economia Mercado
Cerca das 09:20 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, subia 0,47% para 4.937,26 pontos, com 13 'papéis' a subirem, dois a descerem e três inalterados (Ramada Investimentos, Ibersol e Galp energia).
No sábado, a Mota-Engil anunciou um aumento do valor global do empréstimo obrigacionista a quatro anos lançado em 12 de novembro de 65 milhões de euros para 110 milhões de euros.
A emissão de "Obrigações Taxa Fixa Mota Engil 2018/2022" será feita através de Oferta Pública de Subscrição e de Ofertas Públicas de Troca de "Obrigações Mota Engil 2014/2019" e de "Obrigações Taxa Fixa Mota Engil julho 2015/fevereiro 2020".
O período das ofertas já está a decorrer desde 12 de novembro e prolonga-se até 23 de novembro.
Além dos 'papéis' da Mota-Engil e da Corticeira Amorim, os do BCP e da NOS eram outros dos que mais subiam, estando a valorizar-se 1,58% para 0,25 euros e 1,47% para 5,16 euros.
As ações da Navigator, Sonae SGPS e Jerónimo Martins também estavam a valorizar-se mais de 1%, estando a subir 1,38% para 3,97 euros, 1,38% para 3,97 euros e 1,13% para 10,77 euros, respetivamente.
Em sentido inverso, as ações da EDP e dos CTT eram as únicas que desciam, designadamente 0,65% para 7,70 euros e 0,18% para 3,38 euros.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em alta, com o 'Brexit' e as fricções entre Itália e a Comissão Europeia como pano de fundo.
Além do 'Brexit' e das fricções entre Itália e a Comissão Europeia, a semana vai ser marcada pelo feriado do Dia de Ação de Graças na quinta-feira nos Estados Unidos e pela 'Black Friday' na sexta-feira, dia em que o consumo privado dispara já em todo o mundo.
O Eurogrupo - ministros das Finanças da zona euro - realiza hoje uma reunião extraordinária para dar um empurrão final às negociações da reforma do euro e assim chegar à cimeira de dezembro com um acordo, numa altura de incertezas devido à situação em Itália.
Os investidores continuam pendentes de Itália, à espera que a Comissão Europeia (CE) dê a conhecer esta semana a decisão sobre o Orçamento de Estado, depois de Roma se ter recusado alterar a sua proposta, ainda que se tenha comprometido a não ultrapassar um défice de 2,4%.
Hoje, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia abordam pela primeira vez o acordo técnico do 'Brexit', além das relações com o Irão, a crise do Iémen e o reforço da cooperação militar.
A principal referência macroeconómica desta semana vai ser a produção industrial mensal de setembro na zona euro.
Além destes assuntos, os mercados vão continuar atentos ao preço do petróleo Brent, que recuou 7% na quarta-feira, depois de a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) calcular uma redução de 1,1 milhões de barris por dia em 2019.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1402 dólares, contra 1,1398 dólares na sexta-feira e depois de ter descido para mínimos desde junho de 2017 no início da semana passada.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu hoje em alta, a cotar-se a 67,32 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 0,77% do que no encerramento da sessão anterior e depois de ter estado acima dos 85 dólares no início de outubro.
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