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Wall Street fecha dividida entre comércio, petróleo e crescimento

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem rumo, com os investidores hesitantes entre um aumento do otimismo na frente comercial, a estabilização dos preços do petróleo e a fraqueza do setor dos semicondutores.

Wall Street fecha dividida entre comércio, petróleo e crescimento
Notícias ao Minuto

22:50 - 16/11/18 por Lusa

Economia Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 0,49%, para fechar nos 25.413,22 pontos.

Da mesma forma, o alargado S&P500 apreciou-se 0,22%, para as 2.736,27 unidades, mas, ao contrário, o tecnológico Nasdaq fechou em baixa de 0,15%, para as 7.247,87.

A praça nova-iorquina começou em baixa, fragilizada pelas previsões dececionantes dos grupos fornecedores de semicondutores Nvidia, que fechou a perder 18,76%, e Applied Materials, que encerrou com um avanço de 1,09%.

Estas previsões favorecem o relançamento das interrogações sobre um eventual arrefecimento do crescimento da economia. E, em consequência, os investidores "colocam em causa as perspetivas sobre o crescimento do lucro (das empresas) e a sua disposição em pagar mais por benefícios menos certos", avançou Patrick O'Hare, da Briefing.

Estas dúvidas sobre a capacidade das empresas em apresentarem lucros, cada vez mais importantes, em particular no setor tecnológico, têm sido relevantes nos tempos mais recentes.

No conjunto da semana, o Dow Jones recuou 2,2%, o Nasdaq perdeu 2,1% e o S&P500 desvalorizou 1,6%.

Depois de algumas flutuações no início da sessão, os índices acabaram por recuperar, depois de comentários do Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, garantindo que a China desejava concluir um acordo comercial.

Os investidores estão muito sensíveis a todos os títulos da comunicação social sobre a guerra comercial entre Washington e Pequim, que já dura há meses, especialmente quando faltam poucos dias para uma cimeira das 20 principais economias no mundo, na qaul os dirigentes dos países se vão encontrar.

Vários analistas entendem que se se alcançar um acordo, a bolsa de Nova Iorque vai repartir francamente em alta, depois de várias semanas complicadas.

Mas aquela recuperação dos índices durou pouco, tornando a cair depois de a estação televisiva de informação financeira CNBC citar fontes da Casa Branca garantindo que não havia qualquer acordo iminente e que Donald Trump apenas estava a exprimir o seu otimismo sobre o assunto.

Para Christopher Low, da FTN Financial, Wall Street foi ajudada pelo facto de os preços do petróleo não terem acentuado a sua tendência de descida. Ao fim de seis semanas de baixa, "atingiu-se talvez um patamar", admitiu.

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