Governo admite que sejam investidores a fazer ligações à rede elétrica
O ministro da Transição Energética defendeu hoje a necessidade de reforçar a rede de transporte de eletricidade, para responder ao reforço da produção renovável no sul do país, e admite que os promotores façam a ligação à rede.
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Economia Energia
"A decisão do Governo não vos deixará qualquer dúvida sobre a necessidade de fazer este investimento", afirmou hoje João Pedro Matos Fernandes, referindo-se à proposta de investimento da REN na rede de transporte de eletricidade (PDIRT-E 2017), no encerramento do 10.º Encontro anual da ELECPOR, em Lisboa.
O governante referiu que o plano da REN, que prevê investimentos de 400 milhões de euros, recebeu parecer favorável da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
"Vai estar muito poucos dias no meu ministério, antes de seguir para a Assembleia da República", afirmou, acrescentando que a decisão do executivo em relação ao plano não "deixará qualquer dúvida sobre a necessidade de fazer este investimento".
Em declarações aos jornalistas, à margem do evento, João Pedro Matos Fernandes avançou que o Governo está a estudar a possibilidade dos promotores/produtores também poderem ser responsabilizados pela ligação das centrais à rede elétrica.
"Obviamente que isso tem um custo e tem que ser avaliado", acrescentou.
A REN propôs uma redução de 30% no investimento até 2022, segundo o PDIRT-E 2017, passando de mais de 600 milhões de euros para cerca de 400 milhões de euros.
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