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Wall Street fecha em baixa por debilidade de empresas

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, fragilizada pela fraqueza dos bancos, de empresas emblemáticas e de peso, como a Apple, e de forma geral pela reticência dos investidores em se comprometerem abertamente, além da imprevisibilidade de Trump.

Wall Street fecha em baixa por debilidade de empresas
Notícias ao Minuto

23:16 - 14/11/18 por Lusa

Economia Estados Unidos

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,81%, para os 25.080,50 pontos, na que foi a sua quarta sessão consecutiva a descer.

O tecnológico Nasdaq cedeu 0,90%, para as 7.136,39 unidades, e o alargado S&P500 perdeu 0,76%, acabando nas 2.701,58.

Não obstante, qualquer destes três índices tinha começado a sessão com ganhos.

Mas, ao longo do dia, foram conhecidos vários elementos que pesaram nas transações.

Foi o caso dos comentários de Maxine Waters, uma congressista democrata que deve presidir uma importante comissão da Câmara dos Representantes, que expressou críticas à desregulamentação bancária realizada pelo Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump.

O subíndice que junta os títulos bancários no S&P500 perdeu 1,37%.

A cedência de terreno pelos índices também resultou das notícias sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), mas as perdas por esta causa foram atenuadas depois de Governo de Londres ter chegado hoje a acordo com a UE.

Outro elemento negativo veio dos dados relativos à evolução do produto interno bruto da Alemanha e do Japão, os quais baixaram no terceiro trimestre.

Em todo o caso, "o que está a inquietar verdadeiramente os investidores é a ideia de que se chegou ao último estádio do crescimento económico nos Estados Unidos da América, no momento em que o crescimento internacional começa a perder velocidade", sublinhou Karl Haeling, da LBBW.

"E o fator que pode ter mais influência é saber o que Trump vai decidir sobre a guerra comercial" que opõe Washington a Pequim, acrescentou.

A posição de Trump, sendo particularmente imprevisível, "esta incerteza enerva os investidores", insistiu.

De forma mais geral, tem-se manifestado nos últimos dias uma tendência na bolsa que é a de a abertura ser em nítida alta, mas a sessão ir depois perdendo força.

"Os investidores não têm intenção de aproveitar as baixas para comprar" a bons preços, realçou Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services.

Para exemplificar esta falta de entusiasmo, mencionou o caso dos títulos tecnológicos, que não encontram compradores, apesar de serem os que mais baixaram nos últimos tempos.

No caso particular da Apple, prosseguiu hoje a sua descida, com uma desvalorização de 2,82%, acumulando à uma perda de 20% desde 01 de outubro, quando estabeleceu um recorde de cotação. Na raiz desta descida estão previsões de analistas que são menos otimistas do que eram.

"O facto de os valores que deveriam, normalmente, beneficiar do regresso da confiança prosseguirem, pelo contrário, as suas trajetórias descendentes impede, por enquanto, qualquer recuperação significativa", estimou Volokhine.

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