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Investimento de 8,7 milhões para remover resíduos do parque do Seixal

A empresa pública Baía do Tejo anunciou hoje que está em curso a remoção de milhares de toneladas de resíduos no parque empresarial do Seixal, numa operação de 8,7 milhões de euros, que deverá estar concluída em 2019.

Investimento de 8,7 milhões para remover resíduos do parque do Seixal
Notícias ao Minuto

09:53 - 10/11/18 por Lusa

Economia Baía do Tejo

Em documento enviado à agência Lusa, a empresa refere que a operação, que foi consignada em 21 de agosto, tem como objetivo a remoção de 21.250 toneladas de lamas da aciaria e de 30.250 toneladas de "pós de goela", que se encontram na zona norte território da antiga Siderurgia Nacional.

"Estes resíduos serão removidos, carregados e encaminhados para o Centro Integrado de Recuperação Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos, propriedade da Entidade Executante EGEO/SISAV. A intervenção terá a duração de seis meses, tendo até ao momento sido removidas cerca de 6.000 toneladas de lamas da aciaria", refere, explicando que a operação decorre no âmbito de candidatura aprovada pelo POSEUR no valor de 8,7 milhões de euros.

A Baía do Tejo, do universo Parpública (empresas detidas pelo Estado), tem a seu cargo a gestão dos Parques Empresariais localizados no Barreiro, Seixal e Estarreja, bem como o desenvolvimento do projeto Arco Ribeirinho Sul, que prevê a requalificação de antigas áreas industriais da Quimiparque, no Barreiro, da Siderurgia, no Seixal, e da Margueira, em Almada.

A empresa salienta que no parque empresarial do Barreiro já foram executadas intervenções no valor de 5,8 milhões de euros, que permitiram a retirada de 33.330 toneladas de resíduos.

"Nas candidaturas aprovadas para o Barreiro e Seixal foram executadas ou encontram-se em curso operações no valor global de 14,5 milhões de euros e serão lançados este ano novos concursos para estudos no Barreiro e Seixal para áreas considerados como prioritárias pela Agência Portuguesa do Ambiente, que serão objeto de novas candidaturas", explica a Baía do Tejo, num processo que tem estado a decorrer desde 2011, de modo a conseguir a requalificação ambiental dos territórios.

No caso do parque empresarial do Barreiro, a Baía do Tejo avançou também com uma intervenção de 1,1 milhões de euros, que decorreu ao longo de quatro meses, para ligar o serviço de infraestruturas de saneamento que foram sendo construídas ao longo de 100 anos de laboração do parque industrial, onda estava localizada a antiga CUF, que foi um dos maiores complexos industriais europeu no século passado, à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Barreiro e Moita.

"Irá permitir encaminhar para a ETAR da Simarsul o efluente produzido, não só pelas cerca de 200 empresas instaladas no Parque empresarial, mas ainda aquele proveniente de algumas zonas da cidade do Barreiro", explica.

Constituída por uma estação elevatória e três descarregadores de tempestade com válvulas de maré, para evitar o refluxo, e perto de um quilómetro de tubagens de compressão, prevê-se que este conjunto de infraestruturas entre em serviço após a aprovação de ligação ao concedente Simarsul.

O secretário de estado do Ambiente, Carlos Ambiente, vai estar na segunda-feira nos dois parques empresariais, para visitar o local onde decorre a ligação de resíduos e a empreitada de ligação da rede de saneamento à ETAR.

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