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Wall Street encerra em baixa por causa de eventual acordo EUA-Pequim

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, depois de um dia inteiro em que flutuou ao sabor de notícias contraditórias sobre um eventual acordo comercial iminente entre Washington e Pequim e assistiu à queda da Apple.

Wall Street encerra em baixa por causa de eventual acordo EUA-Pequim
Notícias ao Minuto

22:03 - 02/11/18 por Lusa

Economia Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,43%, para os 25.270,83 pontos.

Mais forte foi a descida do tecnológico Nasdaq, que perdeu 1,04%, para as 7.356,99 unidades, ao passo que o alargado S&P500 desvalorizou 0,63%, para as 2.723,06.

Porém, o Dow Jones e o S&P500 tinham começado a sessão em alta, alicerçados entre outros num relatório sólido sobre o crescimento do emprego nos EUA e um aumento do otimismo na frente das relações entre Washington e Pequim.

Depois de uma mensagem de Donald Trump, divulgada na rede social Twitter, em que afirmava ter tido uma conversa frutuosa com o seu homólogo chinês, a agência noticiosa Bloomberg adiantou que Trump tinha pedido ao seu governo para trabalhar num compromisso.

Mas, esta informação foi desmentida pelo conselheiro económico da Casa Branca, Larry Kudlow, antes de Trump exibir na sua mensagem otimismo quanto à conclusão de um acordo.

"Os investidores têm alguma dificuldade em interpretar a algazarra ambiente, ilustrada hoje mais uma vez por esta sucessão de comentários divergentes", sublinhou Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services.

As tensões comerciais representam uma das principais ameaças, aos olhos dos investidores, que estão a demonstrar uma grande prudência, perante estas informações contraditórias.

Esta incerteza afeta a visibilidade das empresas.

"Como sabem que temos dez anos de crescimento atrás de nós, aumentam a prudência", reforçou.

Esta atitude de cautela paira no mercado desde o início de outubro sobre a época dos resultados, que, contudo, tem sido melhor do que o esperado.

É a ela que tem sido atribuída a queda dos índices desde então, com o Dow Jones a registar a sua queda mensal mais forte (5,1%) desde o início de 2016, o Nasdaq, que desceu 9,2%, desde 2008, e S&P500, que largou 6,9%, desde 2011.

No conjunto da semana, contudo, o Dow Jones está a subir 2,4%, o Nasdaq a avançar 2,6% e o S&P500 a ganhar 2,4%.

A praça nova-iorquina sofreu um forte abalo com a divulgação das previsões da Apple, que provocou a acentuada baixa da empresa em 6,63%.

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