Estivadores pedem intervenção face a "estado antidemocrático" nos portos
O Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL) tornou hoje pública uma carta aberta enviada ao primeiro-ministro, António Costa, na qual diz que os portos portugueses vivem num "estado de exceção e antidemocrático".
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Economia Sindicatos
Depois de descrever acontecimentos recentes, nomeadamente relacionados com a visita da ministra do Mar ao Porto de Leixões, em Matosinhos, no dia 24 de outubro, bem como com uma reunião com Ana Paula Vitorino em Lisboa no dia 19, o SEAL pede a intervenção de António Costa.
"O atual estado de exceção, antidemocrático, que se vive nos portos portugueses exige o olhar dedicado de sua Excelência de modo a reverter esta situação de interesse nacional, enquanto serviço público essencial para a economia portuguesa, e pôr um ponto final no sequestro em que se encontram os trabalhadores por parte dos donos dos portos, especialmente no porto de Leixões, ao serviço de inconfessáveis interesses privados", lê-se na carta aberta hoje tornada pública.
O SEAL fala de um conflito que do ponto de vista deste sindicato "apenas se poderá resolver-se se forem adotadas medidas corretivas das situações irregulares que atualmente se verificam nos portos portugueses em matéria laboral".
"Entende o SEAL que seria importante transmitir a Vossa Excelência a nossa perspetiva alargada sobre o conflito em curso no sentido de o mesmo poder ser ultrapassado através de uma intervenção decisiva e descomprometida dos poderes públicos que Vossa Excelência superiormente dirige", termina a missiva dirigida a António Costa.
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