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CGD quer que interesses do banco são defendidos no caso da Comporta

O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje ter visto com "satisfação" o acordo alcançado para a venda da Herdade da Comporta, referindo que o banco público quer ver "os seus interesses defendidos".

CGD quer que interesses do banco são defendidos no caso da Comporta
Notícias ao Minuto

18:47 - 30/10/18 por Lusa

Economia Presidentes

"A Comporta é um assunto muito sério que a CGD está a acompanhar com muita atenção e, em primeiro lugar, a Caixa viu com satisfação o facto de ter havido, por parte da sociedade gestora [...] um acordo", indicou Paulo Macedo, que falava em conferência de imprensa sobre os resultados do terceiro trimestre, em Lisboa.

Lembrando que "é preciso que [o acordo] seja aprovado na assembleia de participantes", o presidente da CGD garantiu que o banco público vai querer "ter a certeza que os seus interesses são defendidos".

Isto significa que a CGD tentará evitar "alguém que quer impugnar ou fazer qualquer espécie de ato menos adequado no sentido de prejudicar os interesses dos credores e o próprio desenvolvimento do projeto", explicou, notando a necessidade de que o acordo "chegue a bom porto" no final de novembro, como previsto.

"Se não chegarmos, tiramos daí as devidas consequências porque esta é uma situação essencial para os interesses da Caixa", adiantou Paulo Macedo.

A CGD é um dos principais credores da Herdade da Comporta.

A Gesfimo, entidade gestora da Herdade da Comporta, assinou um "contrato promessa de compra e venda" da propriedade com o consórcio Amorim/Vanguard, segundo informação divulgada na semana passada pela sociedade.

A sociedade indicou também que iria "comunicar ao Ministério Público e ao Tribunal Central de Instrução Criminal os termos deste acordo".

O consórcio Amorim/Vanguard foi o único a entregar uma proposta à compra da Herdade da Comporta, no dia 20 de setembro.

Pelo contrário, a aliança Victor de Broglie e Global Asset Capital (GAC) acabou por não avançar, como já tinha dado a entender.

O grupo Oakvest, Portugália e Sabina, que inicialmente venceu um concurso lançado em maio, já tinha comunicado não estar disponível para entrar neste novo procedimento.

A venda da Herdade da Comporta, do universo do antigo Grupo Espírito Santo (GES), tem-se revelado um processo complicado.

O resultado do concurso de maio foi rejeitado numa assembleia-geral em julho de 2018, reunião na qual a proposta foi recusada pelo voto combinado do Novo Banco e da Rioforte, a que se juntaram mais alguns participantes.

O agrupamento Oakvest, Portugália e Sabina ameaçou fazer valer os seus direitos legais, sem detalhar que medidas estava a estudar.

Entretanto, os acionistas decidiram avançar com um novo concurso.

A venda da Herdade da Comporta, nos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, foi decidida há cerca de três anos, após o colapso financeiro do GES.

A Herdade da Comporta já fez parte da então Companhia das Lezírias do Tejo e do Sado, tendo sido vendida à empresa britânica The Atlantic Company, em 1925, e depois comprada, em 1955, pela família Espírito Santo.

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