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CGD passa de prejuízos a lucros de 369 milhões até setembro

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) teve lucros de 369 milhões de euros entre janeiro e setembro deste ano, quando no período homólogo registou prejuízos de 47 milhões de euros, anunciou hoje o banco público.

CGD passa de prejuízos a lucros de 369 milhões até setembro
Notícias ao Minuto

17:18 - 30/10/18 por Lusa

Economia Banca

Em conferência de imprensa, o presidente da CGD, Paulo Macedo, referiu que a melhoria do resultado líquido, entre janeiro e setembro, se deveu a uma "forte progressão dos resultados 'core' [do banco, isto é, a atividade principal, a financeira] e também uma menor constituição de provisões face ao ano passado".

Em termos trimestrais, entre julho e setembro, os lucros do banco público rondaram os 175 milhões de euros, que compara com um resultado de três milhões de euros no mesmo período de 2017.

"No fundo, um trimestre positivo", observou Paulo Macedo.

Nos primeiros nove meses do ano, a margem financeira da CGD, em Portugal, teve um crescimento de 4% para 546,4 milhões de euros.

Já tendo em conta todo o grupo, a margem financeira caiu 2,4% para 886,5 milhões de euros.

Por seu lado, o ativo consolidado da CGD atingiu no final de setembro 90,9 mil milhões de euros, uma redução de 4,1% (3,8 milhões de euros), com o crédito a clientes a reduzir-se em 3,1 milhões de euros em termos homólogos, que a empresa justifica com a aposta na redução de crédito malparado (NPL).

No final de setembro, o NPL ascendia a 6,6 mil milhões de euros, valor que compara com um total de 7,9 mil milhões de euros no final de 2017, menos 1,3 mil milhões de euros.

Paulo Macedo assumiu que "é uma das grandes prioridades da Caixa" continuar a reduzir este tipo de crédito.

Relativamente aos trabalhadores, no final de setembro, a CGD tinha 7.812 colaboradores no país, menos 509 do que no final de 2017, e pretende chegar a dezembro deste ano com 7.750.

Tinha, também, 522 agências de atendimento presencial, menos 65 que no final do ano passado, e quer acabar este ano de 2018 com 511.

Estas reduções explicam, em parte, a redução de alguns custos na estrutura, desde logo nas despesas com pessoal, que rondavam os 462 milhões de euros no final de setembro deste ano, menos 260 milhões de euros que no período homólogo.

Quanto aos gastos gerais e administrativos, passaram de 274 milhões de euros em setembro de 2017 para 230 milhões de euros no mesmo mês de 2018, sendo que também as depreciações e amortizações baixaram, de 69 milhões de euros para 48 milhões de euros.

Ao todo, os custos consolidados do grupo desceram em 30,6% para 739 milhões de euros face ao período homólogo.

Na ocasião, o presidente da CGD adiantou que ainda decorrem conversações sobre a alienação de filiais do banco em Espanha, na África do Sul e em Cabo Verde.

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