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“Mário Centeno fez dois orçamentos. Um verdadeiro e um manipulado”

Luís Marques Medes acusa o Executivo de estar a ser "arrogante" na sua governação e diz que António Costa está a entrar por “um caminho perigoso”.

“Mário Centeno fez dois orçamentos. Um verdadeiro e um manipulado”

As diferenças decimais do défice continuam a gerar polémica e desta vez foi Luís Marques Mendes a falar do assunto. Para o comentador da SIC não há dúvidas que o ministro das Finanças fez dois orçamentos, com duas previsões diferentes do défice: uma para “consumo interno” que prevê um défice de 0,5, e outro para apresentar a Bruxelas, com o défice de 0,2.

“Mário Centeno, que é uma espécie de artista dos números, fez dois orçamentos: um orçamento para consumo interno para agradar o PCP e o Bloco de Esquerda e um orçamento para Bruxelas, ou seja, é um orçamento verdadeiro e um orçamento manipulado", começou por dizer o social-democrata.

Nesta senda, Marques Mendes afirmou que o "orçamento verdadeiro é aquele que está no Parlamento e que vai ser votado, o do défice de 0,5".

"Mas depois Centeno diz, no relatório que vem anexo ao orçamento e que não é votado, que o défice vai ser de 0,2”, acrescenta, na noite deste domingo, o antigo líder do PSD que considera que o que o ministro das Finanças está a fazer “é feio e não é transparente”.

Para Marques Mendes, o Governo está a entrar por “caminhos perigosos” e pelo “caminho da arrogância, o que pode vir a prejudicar o objetivo de António Costa, que é atingir a maioria absoluta nas eleições do próximo ano".

“Acho que o Governo nos últimos meses está a entrar por um caminho que é muito perigoso, que é o caminho da arrogância. Como por exemplo a atitude de Mário Centeno perante os técnicos da UTAU [Unidade Técnica de Apoio Orçamental] a quem desvalorizou. Isso é de uma arrogância brutal, porque estes técnicos disseram coisas certíssimas”, frisou.

"Postura arrogante” que Marques Mendes diz que o Executivo teve também com o Conselho de Finanças Públicas e com os professores a quem “criou enormes expectativas”.

Em jeito de conclusão sobre o défice, Marques Mendes relembra que o Governo anterior também o reduziu e, por isso, o atual Executivo não devia falar como se fosse “a última coca-cola do deserto” 

"Com esta arrogância, António Costa tem muito a perder”, terminou.

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