"O Orçamento tem mérito no grosso. No retalho tem alguns problemas"
Antigo líder do CDS fala na proposta das reformas antecipadas, medida que defraudou expetativas.
© Global Imagens
Política Paulo Portas
Paulo Portas congratulou-se na noite deste domingo por o Governo ter previsto um défice de 0,2 % no OE 2019, considerando que se trata da “evolução na continuidade de uma trajetória de redução do défice”.
“Em 2011 o défice era de 11%, [foi preciso] reduzi-lo para 3% sabe Deus com que dificuldades e Costa continuou essa redução até 0,2. Isso é bom", considerou o comentador da estação de Queluz.
Com o défice neste valor, o antigo líder do CDS entende que “Portugal está mais protegido de crises externas”.
“O Orçamento tem mérito no grosso. No retalho tem alguns problemas. Porquê? O que é menos bom? A permanente ideia de que o Governo promete o Jackpot e o que sai é a terminaçãozinha [...]. Isso aconteceu e irrita as pessoas”, afirmou Paulo Portas, referindo-se à polémica em torno das reformas antecipadas.
"Os parceiros da coligação, que competem um com o outro, o PCP e o Bloco, andavam a anunciar que isto seria um paraíso para as reformas antecipadas. [...] A solução do Governo é de tal forma diferente do Jackpot que na prática é quase um regresso ao regime da troika", sublinhou, afirmando que se criaram "percepções demasiado elevadas" que apenas resultaram em "desilusões".
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