O estudo, levado a cabo pela Universidade Portucalense (UPT), consultou 240 pessoas distribuídas por 12 empresas portuguesas e concluiu também que as mulheres e os jovens são os mais afetados.
Por outro lado, “os homens tendem a desconsiderar mais facilmente estes comportamentos abusivos por parte dos seus superiores”, pode ler-se num comunicado sobre o estudo ao qual o Notícias ao Minuto teve acesso.
“É claro o papel da autoestima dos colaboradores nesta questão dos comportamentos de supervisão abusiva porque um trabalhador que confie em si e nas suas capacidades tende a desvalorizar por completo comentários depreciativos dos seus supervisores”, diz Daniela Silva, responsável pelo estudo.
Ora, a baixa autoestima e a falta de alternativas são os principais motivos que levam os trabalhadores a tolerar estes comportamentos, ainda segundo o mesmo estudo.