Segurança nacional não é prioridade para Governo, diz sindicato do SEF

O Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF) considerou hoje que da análise do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), resulta que "a segurança nacional não é, mais uma vez, estratégica para o Governo".

SEF - Serviços Estrangeiros Fronteiras

© Global Imagens

Lusa
17/10/2018 15:01 ‧ 17/10/2018 por Lusa

Economia

OE2019

 

Em comunicado, o sindicato alerta que naquele serviço de segurança "as pendências de análise processual a montante nunca foram tão altas, ultrapassando largamente os 10 mil processos em atraso".

"Este número não é pontual, porque não decorre de um pico de procura, mas reflete uma realidade constante", refere o sindicato, revelando que "o número de funcionários com experiência e responsabilidade para analisar estes processos continua a decrescer".

No entender do sindicato, "insiste-se em não se resolver a questão de fundo e recorre-se mais uma vez a `task forces´ para, através de horas extraordinárias, se mascarar um problema que se vai tornando cada vez mais grave, dado ser uma questão de segurança nacional". "Esta maquilhagem além de onerar o serviço não resolve o problema. Há uma greve a estas horas extraordinárias, mas muitos colegas, cujos vencimentos são baixíssimos, aderem a esta situação sem se aperceberem do facto de a hora acabar por ser paga a pouco mais que uma `bica´(café)", observa aquela estrutura sindical.

O SINSEF lembra que foi criado para a promoção e defesa dos interesses socioprofissionais dos seus associados -- cerca de um terço dos 1.500 funcionários que integram os serviços.

 

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