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Movimentos nos portos sobem 1,3% no 2.º e 3.º trimestres
A ministra do Mar disse hoje, em Lisboa, que os movimentos nos portos nacionais cresceram 1,3% no segundo e terceiro trimestres, face ao período homólogo, após uma "descida preocupante" no primeiro trimestre, devido a fatores não controláveis.
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Economia Governo
Os movimentos "no segundo e terceiro trimestres de 2018 evoluíram 1,3%, face a 2017, sobretudo, impulsionados por um crescimento de 4,9% na carga contentorizada", disse Ana Paula Vitorino, durante uma audição parlamentar na Comissão de Agricultura e Mar.
De acordo com a responsável, os movimentos nos portos são influenciados por fatores "não controláveis", tendo sido registada no primeiro trimestre uma "descida preocupante".
Ana Paula Vitorino referiu que esta descida coincidiu com um período de alterações na atividade económica das empresas que "alimentam os portos" e foi, igualmente, influenciada pelas condições climatéricas.
"Acresce que em Sines tivemos problemas relacionados com a paragem da refinaria de Matosinhos. Sines teve assim um acréscimo de carga", indicou.
A líder do Ministério do Mar destacou ainda que, em 2017, os portos comerciais do continente registaram uma subida de movimentação de 2,2%, face ao ano anterior.
Já no que se refere aos projetos nos portos portugueses, a governante explicou que, no caso de Sines, o projeto do terminal XXI colidia com o do terminal Vasco da Gama, tendo sido, por isso, necessário proceder a alterações técnicas em ambos.
"Há acordos de princípio [relativos ao terminal XXI] já estabelecidos, como a área e o tipo de intervenção, falta [determinar] o valor do investimento e as contrapartidas desse", adiantou.
No caso do terminal Vasco da Gama, a consulta pública do estudo do impacto ambiental levantou "variadíssimas questões" que carecem de ser revistas "com toda a atenção".
Relativamente ao terminal do Barreiro, a ministra do Mar disse que "houve uma nova configuração que diminuiu substancialmente os impactos sobre a área urbana", notando ainda que está prevista uma consulta pública para "finais de outubro e meados de dezembro".
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