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Tráfego postal cai 6,2% e receitas baixam 4% para 314 milhões

O tráfego postal caiu 6,2% no primeiro semestre deste ano para um total de 385,5 milhões de objetos, período no qual as receitas no setor baixaram 4% para 313,9 milhões de euros, segundo dados hoje revelados.

Tráfego postal cai 6,2% e receitas baixam 4% para 314 milhões
Notícias ao Minuto

16:26 - 08/10/18 por Lusa

Economia Primeiro semestre

De acordo com números hoje divulgados pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), nos primeiros seis meses do ano verificou-se uma "redução de 6,2% do tráfego total dos serviços postais, que atingiu 385,5 milhões de objetos", queda que se deve à "diminuição de 6,4% do tráfego das correspondências, de 7,5% do correio editorial e de 12,3% da publicidade endereçada".

Ainda assim, tais perdas foram "parcialmente compensadas pelo aumento de 11,3% observado no tráfego de encomendas", acrescenta o regulador.

Em termos de representatividade, neste período as correspondências equivaleram a cerca de 79,4% do tráfego postal, a publicidade endereçada a 8,1%, o correio editorial a 7% e as encomendas a 5,5%.

Dos objetos distribuídos, 96,1% destinaram-se neste período ao mercado nacional, enquanto os restantes 3,9% tiveram como destino outros países.

Acresce que, do total de tráfego registado neste período, 82,9% estava abrangido pelos limites do serviço universal.

No que toca às receitas geradas no setor neste primeiro semestre, "totalizaram cerca de 313,9 milhões de euros, menos 4% do que no período homólogo", aponta a Anacom.

Em sentido inverso, as receitas das encomendas subiram 10,2%.

Ainda em comparação ao ano passado, a receita média por objeto aumentou 2,3%, o que, segundo a Anacom, se justifica pelo "aumento de preços promovido pelos CTT [Correios de Portugal] em abril e a alteração da estrutura do tráfego, designadamente aumento do peso das encomendas".

Esta variação tem também em conta a descida do tráfego e a redução das receitas no setor.

No primeiro semestre, o grupo CTT tinha, inclusive, uma quota de mercado de cerca de 91,2% do tráfego postal total, menos 1,6 pontos percentuais em relação ao período homólogo, e prestava 97,5% do serviço universal postal.

A Anacom adianta que no final de junho eram 14,8 mil os trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais, menos 0,2% face ao período homólogo.

Já o número de pontos de acesso à rede aumentou 0,6% nos primeiros seis meses do ano, enquanto o número de centros de distribuição e a frota de veículos aumentaram, respetivamente, 3,2% e 4,2%.

Por seu lado, o número de estações de correio dos CTT baixou 5,4%, conclui o regulador.

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