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FESAP lamenta conhecer propostas do Governo pela comunicação social

O dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, lamentou hoje que esteja a conhecer as propostas do Governo de aumentos salariais pela comunicação social, referindo que aos sindicatos ainda não chegou qualquer documento.

FESAP lamenta conhecer propostas do Governo pela comunicação social
Notícias ao Minuto

11:08 - 02/10/18 por Lusa

Economia OE2019

"Não estamos disponíveis para chegar ao dia e tomar conhecimento das negociações entre o Governo e o Bloco de Esquerda (BE)", disse o sindicalista em declarações à agência Lusa, depois de, na segunda-feira, fontes ligadas às negociações orçamentais terem confirmado à Lusa que as propostas iniciais que o Governo apresentou para aumentar os salários da função pública variam entre cinco e 35 euros, dependendo do número de trabalhadores abrangidos.

Mais tarde, em entrevista à TVI, em São Bento, o primeiro-ministro António Costa, questionado sobre se haverá um aumento do salário base dos trabalhadores da administração pública em 2019, referiu que o seu executivo irá "tão longe quanto for possível", observando, depois, que, neste momento, se está em fase de negociação sindical.

"Entendo que teria maior eficácia concentrar a margem financeira que existe em quem mais precisa e onde a diferença é maior do que disseminar de uma forma igualitária por todos, beneficiando todos pouco. Em alguns vencimentos, nos mais altos, essa diferença não fará a diferença", alegou o primeiro-ministro.

Para José Abraão, a FESAP "não pode subscrever esta vontade do primeiro-ministro de beneficiar apenas os salários mais baixos".

"Novecentos euros não é propriamente um salário de um trabalhador rico e, depois de uma década de congelamento, não nos podemos esquecer da classe média e atribuir apenas a alguns pobrezinhos da Administração Pública um aumento ridículo de cinco euros", disse.

Os sindicatos vão reunir-se com o Governo no ministério das Finanças, na quinta-feira, para discutir, entre outros assuntos, os aumentos salariais para 2019.

No caderno reivindicativo da FESAP, entregue ao Governo, consta a exigência de um aumento de 3,5% em todos os salários e pensões para 2019, bem como a atualização do subsídio de refeição para seis euros e a retoma dos 25 dias úteis de férias.

"Queremos aumentos para todos os funcionários públicos e negociados com os sindicatos", referiu o sindicalista.

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