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Wall Street fecha sem rumo apesar de acordo EUA-Canadá-México

A bolsa nova-iorquina fechou hoje sem rumo definido, apesar de ter começado com vigor, no seguimento do acordo alcançado para o comércio livre na América do Norte, entre Estados Unidos da América, Canadá e México.

Wall Street fecha sem rumo apesar de acordo EUA-Canadá-México
Notícias ao Minuto

22:53 - 01/10/18 por Lusa

Economia Estados Unidos

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,73%, para os 26.651,21 pontos, e o alargado S&P500 progrediu 0,36%, para os 2.924,59.

Ao contrário, o tecnológico Nasdaq cedeu 0,11%, para as 8.037,30 unidades.

Este índice acusou em particular a forte queda da Facebook, que desvalorizou hoje 1,23%, depois de ter divulgado na sexta-feira que as contas de 50 milhões dos seus utilizadores tinham sido alvo de uma ação massiva de pirataria.

Os corretores de Wall Street acolheram calorosamente o compromisso anunciado no domingo à noite que abriu a via a um novo acordo de comércio livre para a América do Norte.

Designado de Acordo EUA-México-Canadá (AEUMC), este deve substituir o atual, datado de 1994, designado Tratado de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA, na sigla em inglês).

É o acordo comercial "mais importante na história dos EUA", declarou o Presidente norte-americano, Donald Trump.

"Mesmo que as negociações com a China continuem em suspenso, o acordo concluído no domingo à noite afasta uma boa parte das incertezas ligadas ao temor de uma guerra comercial generalizada", reconheceu Bill Lynch, da Hinsdale Associates.

O avanço dos índices foi tanto mais acentuado hoje quanto foi a primeira sessão do mês e do trimestre que, por norma, têm entradas de dinheiro, depois do encerramento das contas.

Mas as taxas dos empréstimos no mercado obrigacionista continuam a subir, o petróleo tornou a valorizar -- atingindo mesmo no seu nível mais elevado desde 2014 -- e alguns indicadores norte-americanos começam a mostrar sinais de sufoco, observou Matt Miskin, da John Hancock.

"Apesar de o crescimento ainda ser sólido [nos EUA], alguns começam a inquietar-se por vê-lo diminuir a nível mundial", avançou.

A sessão foi também marcada na segunda-feira pelos bons desempenhos da Tesla, que ganhou 17,35%, e da General Electric (7,09%).

O fabricante de viaturas elétricas negociou um acordo durante o fim de semana com a autoridade do mercado bolsista, que permite a Elon Musk manter a direção operacional da empresa.

Já a General Electric, por seu lado, anunciou a nomeação surpresa de um presidente executivo, escolhido para procurar recuperar este gigante norte-americano, em dificuldades desde há dois anos.

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