Inflação no Reino Unido subiu em agosto para máximo em seis meses
A inflação homóloga do Reino Unido subiu para 2,7% em agosto, um máximo dos últimos seis meses, contra 2,5% em julho, informou hoje a agência de estatísticas britânica (ONS nas siglas em inglês).
© Getty Images
Economia Brexit
Segundo a ONS (Office for National Statistics), o aumento da inflação deveu-se à subida dos preços das entradas de teatro e da roupa da estação de outono que não compensaram descidas dos preços dos móveis, carregamentos de telemóveis e determinados produtos para o lar, indicou o porta-voz da ONS, Mike Hardie.
Hardie sublinhou que os preços das casas também continuaram a subir, "mas ao ritmo anual mais baixo em cinco anos, motivado por uma queda em Londres".
O avanço da inflação provocou de imediato uma subida da libra esterlina, que avançou para 1,32 dólares, mais 0,4%, e para 1,12 euros, mais 0,1%.
A inflação mantém-se acima do objetivo oficial de 2% do Banco de Inglaterra, que em agosto último decidiu subir para 0,75% as taxas de juro por considerar a economia suficientemente estabilizada.
A evolução da taxa de inflação nos próximos meses vai determinar a política monetária do banco central.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou na passada segunda-feira de que a economia do Reino Unido sofrerá "custos significativos" mesmo se o país e a União Europeia (UE) chegarem a um bom acordo de "Brexit" (saída do Reino Unido da União Europeia).
A instituição prevê que mesmo com um tratado de saída que inclua um pacto comercial "para bens e alguns serviços", o Reino Unido tenha um crescimento económico "moderado" nos próximos anos, com uma estimativa de 1,5% para 2018 e 2019.
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