Media privados: Subida da contribuição para a RTP é "injustificada"
A Plataforma de Media Privados considera que um aumento da contribuição audiovisual traduzir-se-ia numa concorrência desleal.
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Economia Plataforma
A Plataforma de Media Privados (PMP) entende que uma eventual subida da contribuição audiovisual (CAV) paga pelos portugueses, na fatura da eletricidade, e que beneficia a RTP é "injustificada e traduzir-se-ia numa sobrecarga adicional e irrazoável para os contribuintes".
Além disso, "introduziria, uma vez mais, um agravamento das condições de manifesta concorrência desleal em que actuam os operadores privados de media, em particular os televisivos", aponta.
Sobre a possibilidade de os dois canais temáticos da RTP acederem a receitas publicitárias, algo que atualmente não é permitido por lei, a PMP considera que essa medida "atentaria contra os mais elementares princípios do jogo concorrencial", refere num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Segundo a informação divulgada pela mesma plataforma, no ano passado a CAV atingiu o montante global de 176,4 milhões de euros, "o que significa que o operador público viu a sua actividade financiada pelos contribuintes em cerca de 483 mil euros diários", acrescenta.
O presidente da RTP disse na semana passada que a estação pública "não quer nem deixa de querer" uma atualização da Contribuição para o Audiovisual (CAV) consoante a inflação, mas salientou que, "com mais meios, poderá fazer-se mais".
A Plataforma de Media Privados integra seis grupos de comunicação social: Cofina, Global Media, Impresa,Media Capital, Público e Renascença.
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