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FMI considera "produtivas" negociações com Buenos Aires

As conversações entre a Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para acelerar a entrega de verbas do empréstimo concedido ao país foram "produtivas" e permitiram "avanços importantes", disse hoje o FMI.

FMI considera "produtivas" negociações com Buenos Aires
Notícias ao Minuto

18:26 - 17/09/18 por Lusa

Economia Organização

"Na semana passada, uma equipa do FMI liderada por Roberto Cardarelli teve reuniões produtivas em Buenos Aires com responsáveis do Ministério da Economia e do Banco Central da Argentina", indicou a organização em comunicado.

Segundo o FMI, "foram alcançados progressos importantes para reforçar o programa económico da Argentina".

O FMI lembrou que pretende concluir as atuais negociações no prazo mais breve possível.

Em meados de junho, foi alcançado um acordo para um empréstimo de 50 mil milhões de dólares à Argentina, terceira economia da América Latina, que se comprometeu a seguir um programa de ajustamento da economia destinado a restaurar a confiança dos mercados.

Logo a seguir, Buenos Aires recebeu uma primeira prestação de 15 mil milhões de dólares, mas a crise financeira acentuou-se em agosto, com o peso em descida acentuada, o que levou as autoridades argentinas a pedirem ao FMI para acelerar o pagamento de mais verbas para financiar a sua política monetária.

O FMI deu o acordo de princípio mas pediu em contrapartida o reforço do programa económico de Buenos Aires, conversações que estão atualmente a decorrer.

O Presidente de centro-direita, Mauricio Macri, anunciou no início de setembro novas medidas de austeridade, com o objetivo de atingir um equilíbrio orçamental em 2019, mas os indicadores económicos não são encorajadores.

Este ano, é esperada uma recessão, com um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) de 1%. A inflação pode atingir 40%, segundo os institutos económicos privados.

O peso argentino registou uma desvalorização de mais de 50% desde janeiro e a dívida do país atingiu mais de 300 mil milhões de dólares em 2017, cerca de 57% do PIB.

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