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Consórcio de bancos privados financia linha de crédito para Angola

Um consórcio de bancos privados brasileiros vai desembolsar para Angola, dentro de três meses, a primeira tranche da linha de crédito de 2.000 milhões de dólares (1.710 milhões de euros), indicou fonte oficial, citada hoje pelo Jornal de Angola.

Consórcio de bancos privados financia linha de crédito para Angola
Notícias ao Minuto

12:52 - 13/09/18 por Lusa

Economia Carreira

Em declarações ao diário angolano, o embaixador brasileiro em Luanda, Paulino de Carvalho Neto, à margem do 13.º Fórum Económico Angola-Brasil, que terminou na quarta-feira em Luanda, não avançou, porém, qual o montante da primeira tranche.

A linha de crédito deverá ser aproveitada por dez empresas brasileiras que manifestaram interesse em investir nos setores do agronegócio, infraestruturas, saúde e prestação de serviços, indicou Paulino Neto.

O financiamento, lembrou, resulta do protocolo de entendimento sobre crédito e garantias às exportações assinado em fevereiro, em Luanda, pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, e pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes.

No acordo, o Brasil comprometeu-se a conceder a Angola bens e serviços no valor de dois mil milhões de dólares, com cobertura do seguro de crédito do Fundo de Garantia à Exportação e outros instrumentos de facilitação do setor.

O diplomata realçou que este financiamento difere daquele que provinha do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), sendo agora provido por bancos privados brasileiros, que se disponibilizaram a financiar a economia angolana através das empresas daquele país.

Paulo Neto notou que o seu país estabeleceu um acordo de cooperação com Angola no sentido de se criar um grupo de trabalho, no qual as partes desenvolverão mecanismos de facilitação e troca de investimentos entre os dois países.

A ideia, acrescentou, é motivar o empresariado brasileiro, através da linha de crédito, a instalar unidades fabris a médio e longo prazo, principalmente nos setores do agronegócio, como uma forma de contornar o problema de divisas.

"Cabe ao Governo brasileiro dar a garantia de seguro de crédito com taxas de juro mais competitivas no mercado internacional", declarou, acrescentando que o Brasil precisa também, a médio e longo prazo, de diversificar a pauta de exportações com a participação de bens da indústria transformadora.

O diplomata esclareceu também que a assinatura do memorando marcou a retoma da relação comercial entre os dois países, que também traz vantagens para o setor empresarial privado angolano.

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